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Jornal Diário de Suzano - 16/04/2024
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Editorial

Queda na inadimplência

06 setembro 2020 - 05h00

Em meio à crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus, as famílias brasileiras estão evitando fazer novas dívidas. 
O consumo está em queda. A parcela das que afirmam que não terão condições de quitar as contas em atraso, no entanto, cresceu em maio, segundo levantamento divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O DS trouxe reportagem, em edição de sexta-feira, mostrando que Suzano fechou o mês de agosto com queda de 14,3% no número de devedores no comércio em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Suzano, este ano 7.476 pessoas figuravam na lista de inadimplentes, contra 8.725 do ano anterior.
De acordo com Alvani Correa, gerente comercial da ACE, o recuo na inclusão de novos nomes na lista de devedores ocorre em função da redução do consumo, uma das sequelas trazidas com a crise econômica ocasionada pelo novo coronavírus.
A tendência é de que quanto menos se consome haja menos inadimplência e, portanto, também haverá um número menor de inclusões na lista de inadimplentes.
Só para se ter uma ideia, em todo o País, 66,5% das famílias relataram dívidas com dívidas em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro - percentual ligeiramente abaixo do registrado em abril, de 66,6%, mês em que o endividamento alcançou o maior patamar da série histórica da pesquisa, iniciada em janeiro de 2010.
A maioria dos especialistas afirma que este é o momento de se ter um controle financeiro. Uma vez endividado as dificuldades em “resgatar o nome” no crédito aumentam.
Na reportagem do DS, por exemplo, as exclusões, ou seja, pessoas que conseguiram limpar o nome e sair da lista de devedores, a queda foi tímida, apenas 0,2%, o que representa estabilidade para o município. 
O Alto Tietê continua na fase amarela do Plano São Paulo de retomada econômica. Desde o dia 21 de agosto, por meio de decreto do Governo do Estado, foi permitida a abertura diária de oito horas para todos os comércios liberados nesta fase.
O comércio abriu, mas, mesmo assim, o consumo, ainda é menor.