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Jornal Diário de Suzano - 19/04/2024
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Editorial

Rampas de acessibilidade

22 julho 2019 - 23h59
A vida de pessoas com mobilidade reduzida se torna mais difícil do que deveria ser em função da falta de acessibilidade.
Infelizmente existe uma certa resistência de outras pessoas em cumprir com regulamentações básicas de mobilidade em suas empresas. 
Uma dessas regulamentações é a rampa de acessibilidade. O equipamento permite o acesso a locais de uso comum na cidade.
Segundo o Decreto 5.296, que regulamenta a Lei 10.048 (8 de novembro de 2000), a acessibilidade em estabelecimentos comerciais por meio de rampas de acesso, elevadores e outras soluções é obrigatória.
A acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com necessidades especiais ou mobilidade reduzida pudessem participar de atividades que incluam o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população, visando sua adaptação e locomoção, eliminando as barreiras, conforme explicam especialistas.
Nesta semana, o DS publicou reportagem mostrando que a Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana segue com a construção de rampas de acessibilidade em calçadas da área central de Suzano. 
Nesta semana, dois locais receberam as melhorias. O projeto, que tem por objetivo garantir acessibilidade às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, já resultou em 53 novos acessos.
Especialistas afirmam que investir em acessibilidade não pode ser visto como um gasto extra, ou algo supérfluo. 
Na realidade, investir em acessibilidade é apostar no sucesso do seu negócio, ampliando a possibilidade de captação de clientes.
Em Suzano, recentemente quatro rampas foram feitas nas calçadas do cruzamento das ruas Konoe Endo e Nove de Julho, no Jardim Japão, próximo ao Largo da Feira. Segundo o secretário de Transporte e Mobilidade Urbana, Claudinei Valdemar Galo, a entrega desses pontos é de extrema importância para facilitar o acesso dos cadeirantes até a feira livre, que ocorre nas noites de quarta-feira e nas manhãs de sábado.
Outras duas rampas foram construídas na Rua Campos Sales, no centro, em frente ao Complexo Educacional Mirambava, também um local com grande fluxo de pessoas.
Segundo a Prefeitura, o objetivo é chegar nos locais onde as pessoas mais necessitam.
No ponto do Largo da Feira, por exemplo, há registro de moradores que são cadeirantes, inclusive. O projeto teve início na Rua General Francisco Glicério e a Prefeitura pretende chegar onde têm a presença de postos de saúde, escolas, delegacia de polícia, entre outros, bem como na rua Benjamin Constant, para proporcionar cada vez mais qualidade de vida aos suzanenses. 
Segundo a Lei Nº 13.146/2015, acessibilidade é a “possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida“.