quinta 25 de abril de 2024Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
Editorial

Reflexos da pandemia

01 agosto 2020 - 23h59
Reportagem publicada, esta semana, pela Agência Brasil mostrou que a pandemia da Covid-19 afetou negativamente as atividades de 62,4% das 2,8 milhões de empresas em funcionamento na segunda quinzena de junho.
Um número altamente preocupante porque mostra queda acentuada na economia do País e a perda de empregos.
Aliás, a geração de postos de trabalho sempre foi um dos grandes desafios dos poderes públicos.
Agora, durante período de pandemia, a situação se complica ainda mais.
Segundo reportagem, com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para 22,5% das empresas o efeito foi pequeno ou inexistente e para 15,1% foi positivo. 
Os dados constam da Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas divulgada, na semana passada, e fazem parte das Estatísticas Experimentais do IBGE.
O impacto foi maior em empresas de pequeno porte, com até 49 funcionários, o maior contingente da amostra, em que 62,7% perceberam efeitos negativos, ante 46,3% das de porte intermediário, com até 499 funcionários, e 50,5% entre as de grande porte, com 500 funcionários ou mais.
No Alto Tietê, a regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) tem se manifestado à respeito das dificuldades das indústrias em meio a esta pandemia.
As empresas têm tentando manter os empregos, mas a situação continua muito complicada com a perda na produção.
Em todo o País, as empresas do setor de serviços foram as que mais sentiram impactos negativos (65,5%), com destaque para o segmento de serviços prestados às famílias (86,7%). No comércio, 64,1% relataram efeitos negativos e na construção, 53,6%. No setor industrial, 48,7% das empresas informaram ter tido impacto negativo, enquanto para 24,3% o efeito foi pequeno ou inexistente e para 27% o impacto nessa quinzena foi positivo.
Não há dúvida de que ainda permanece a percepção de dificuldade do impacto geral da pandemia sobre as empresas. 
Essa percepção está concentrada nas empresas de menor porte, mas também aparece disseminada seja por atividade econômica seja pela localização no território.
A queda nas vendas ou serviços comercializados em decorrência da pandemia foi sentida por metade (50,7%) das empresas em funcionamento na segunda quinzena de junho.
Portanto, pelos números apresentados a situação não está fácil neste momento de pandemia que reflete não somente no Brasil, mas em todo o mundo.