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Jornal Diário de Suzano - 23/04/2024
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Editorial

Réveillon e Carnaval

15 julho 2020 - 23h59
A pandemia de coronavírus vai exigir uma adequação em festas tradicionais do País. O Carnaval é uma delas. No Alto Tietê, uma boa parte das cidades já não realiza essa festa. Mas em cidades, como São Paulo, a tradição pode ser interrompida.
 
Ontem, o governador de São Paulo, João Doria, disse que as celebrações de ano novo e de carnaval, só poderão ocorrer no País após as pessoas estarem vacinadas contra o novo coronavírus, já que geram aglomerações.
 
Doria ressaltou que o Brasil já registrou quase 2 milhões de infectados e mais de 74 mil mortos pelo novo coronavírus. “É a maior tragédia desse País em qualquer tempo. Não há nada a celebrar, não há nada a comemorar” disse o governador.
 
“Não temos que celebrar nem ano novo e nem Carnaval diante de uma pandemia. Apenas com a vacina pronta e aplicada e a imunização feita é que poderemos ter celebrações que fazem parte do calendário do país. Mas neste momento não”, ressaltou.
 
Até este momento, o Estado soma 393.176 casos confirmados e pessoas infectadas pelo novo coronavírus, com 18.640 óbitos pela doença.
 
Outras cidades do País correm o risco do cancelamento da festa. O Carnaval mais tradicional do mundo, o carioca, é um deles.
 
Uma reportagem do G1-RJ, por exemplo, mostrou que pelo menos 5 das 12 escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval carioca afirmam ser inviável realizar os desfiles ano que vem sem vacina para a Covid-19 - e em qualquer data.
Beija-Flor, Vila Isabel, Imperatriz, Grande Rio e São Clemente prometeram levar a questão para a reunião programada na sede da Liga Independente (Liesa).
 
O grupo sustenta não haver segurança para colocar as escolas na Avenida sem que componentes e público estejam imunizados.
 
A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) do Rio de Janeiro adiou para setembro a decisão sobre o Carnaval de 2021. 
 
Durante uma reunião na sede da entidade, no Centro do Rio, os representantes das 12 escolas do Grupo Especial concluíram que, diante da indefinição causada pela pandemia da Covid-19 e enquanto não houver vacina para combater a doença, as datas previstas dos desfiles do ano que vem, de 14 e 15 de fevereiro podem não ser mantidas. 
 
A Liesa aguarda a posição das autoridades e a evolução científica na busca por medicamento ou desenvolvimento da vacina. Para a entidade, setembro é o prazo máximo para definir se é possível a realização do carnaval do ano que vem.
Mais, sem dúvida, este é um momento difícil em que a preocupação deve ser o controle da doença.