A busca pela melhoria na saúde pública é um dos grandes desafios em todos os níveis: municipal, estadual e federal. A construção de novos hospitais, de novos postos de saúde e ainda a tentativa de qualificar a aumentar o número de médicos são apenas pontos em discussão e que precisam ser concretizados no País. Nesta semana, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou que deve lançar até dezembro uma norma que vincula à qualidade do atendimento os reajustes de valores pagos pelas operadoras de planos de saúde aos prestadores de serviço, como hospitais e laboratórios. Será uma espécie de selo de qualidade para hospitais acreditados. A medida é interessante. Pode contribuir para a melhoria da saúde no País. A ideia é que, a partir de janeiro, os hospitais, clínicas, laboratórios que tenham acreditação, que pode ser adquirida em empresas especializadas, possam ter o reajuste baseado no IPCA, enquanto os que não tiverem, consigam um índice menor, algo que pode girar em torno de 90% do IPCA, mas que ainda não foi definido. Sem dúvida, é preciso que as empresas se mexam e se mobilizem na direção de se qualificarem. A relação entre operadoras de planos de saúde e prestadores de serviço, como hospitais, clínicas e laboratórios, pode ser livremente acordada em contrato feito entre as partes. Mas, desde o ano passado, aqueles que não tiverem acordo sobre os índices de reajustes já devem usar a taxa fixada pela ANS, que é o IPCA. A acreditação é uma avaliação e certificação da qualidade de serviços feita por uma empresa especializada mediante pagamento do órgão que deseja ser acreditado. São poucos os hospitais e operadoras de planos de saúde que têm acreditação. A ANS quer que o consumidor escolha o plano de saúde baseado na qualidade dos serviços, e que essa medida não influencie no valor final pago pelo consumidor. É importante que as providências, no sentido de melhorar a situação dos pacientes, é importante. Hoje, da maneira como se encontra o sistema de saúde no País ainda é aquém à necessidade.