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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Editorial

Seguro do carro

12 junho 2018 - 23h59
A criminalidade preocupa as autoridades policiais. As ocorrências de furto e roubo de veículos vêm crescendo e por conta disso, o preço do seguro de automóveis varia, em média, 50% no Alto Tietê, conforme mostrou o DS na edição de ontem.
A reportagem mostrou que os valores são diferentes de uma cidade para outra. Em Suzano, o seguro de automóvel, de uma mulher de 30 anos, está na faixa de R$ 3,3 mil. Em Mogi o valor ficou R$ 2,4 mil para o mesmo perfil. O valor mais alto da região ficou com Itaquá, cotado em R$ 3,6 mil. Ferraz e Poá estão no mesmo patamar com o valor de R$ 3,1 mil. 
Por conta dos índices de roubos e furtos de carros na região, os valores dos seguros sofrem aumento. 
A chamada sinistralidade, ou seja, a relação entre a quantidade e a intensidade com que ocorrem as perdas cobertas, é um dos fatores determinantes no valor final de uma cotação de seguro. 
Profissionais da área afirmam que as pessoas, normalmente, procuram por seguros após terem danos causados aos seus automóveis. Completam que esse é um risco desnecessário que pode elevar os valores de reparação, principalmente quando outro carro está envolvido na colisão.
Segundo especialistas, os riscos aumentam ainda porque no Brasil é comum que as pessoas parcelem as prestações de seus veículos por mais de dois anos e, caso o veículo seja furtado nesse período, além da perda do carro, o condutor ainda irá arcar com os gastos previstos no contrato da compra. Além disso, a seguradora presta serviços de problemas do dia a dia com o veículo, como pneus furados e problemas mecânicos.
No Alto Tietê, as cidades que apresentam maiores estatísticas de roubo são mais caras e os automóveis mais roubados tendem a ser mais caros na cotação. 
Segundo especialistas, tudo influencia no resultado final, aonde o carro pernoita até a quilometragem que você anda. 
Foi feita uma breve cotação nas cinco principais cidades do Alto Tietê, Mogi das Cruzes, Suzano, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos e Poá. 
O veículo cotado foi o Volkswagen Fox, modelo 2014, para chegar aos valores especificados na reportagem (R$ 2,4 mil a R$ 3,6 mil).
Segundo a Confederação Nacional de Seguros – CNSeg, em 2015, chegaram a ser roubados 57 veículos por hora no país, com um total de 1.368 por dia. Na estatística da violência, que só aumenta, estão os roubos e furtos de veículos nas cidades. Segundo os registros existentes, o crescimento de roubo de carros na Zona Sul do Rio de Janeiro (só para pegar como exemplo) foi de 45%, somente no primeiro trimestre de 2017 e em comparação com o mesmo período de 2016. O crescimento em outras zonas da cidade, como a norte e oeste foi de 18% e 20%, respectivamente.
É preciso reforçar a segurança para evitar as ocorrências de furto e roubo de carros e, por outro lado, o motorista deve ficar atento seguindo as orientações da polícia para reduzir esses casos.