O Carnaval é uma tradição no Brasil, reconhecida no mundo. Uma festa cheia de cores, alegria, e que traz muita riqueza para as cidades. Proporciona milhares de empregos, promove muita diversão e mostra a criatividade dos brasileiros em suas grandes produções. Cada Estado brasileiro comemora o Carnaval de maneira diferente. O Rio de Janeiro é disparado o Estado que melhor consegue realizar a festa. O problema é que a maioria das entidades que comandam o evento não são autossustentáveis. Precisam de recurso dos municípios. Em período de crise a situação fica mais complicada ao ponto de as prefeituras anunciaram o cancelamento dos desfiles. O DS trouxe, na semana passada, dois exemplos: Suzano e Poá. As duas cidades alegaram falta de recursos para manter a festa na avenida. A história do Carnaval no Brasil é bastante rica. As escolas de samba e o Carnaval carioca, por exemplo, passaram a ser uma importante atividade comercial a partir da década de 1960. Empresários começaram a investir na tradição cultural. A Prefeitura do Rio de Janeiro passou a colocar arquibancadas na Avenida Rio Branco e a cobrar ingresso para ver o desfile. Em São Paulo, também houve o desenvolvimento do desfile de escolas de samba a partir desse período. Em 1984, foi criada no Rio de Janeiro a Passarela do Samba, ou Sambódromo, sob o mandato do ex-governador Leonel Brizola. Com um desenho arquitetônico realizado por Oscar Niemeyer, a edificação passou a ser um dos principais símbolos do Carnaval brasileiro. Além de ser uma tradição cultural brasileira, o Carnaval passou a ser um lucrativo negócio do ramo turístico e do entretenimento. Milhões de turistas dirigem-se ao País na época de realização dessa festa, e bilhões de reais são movimentados na produção e consumo dessa mercadoria cultural. A festa realmente é tradicional e, para que ela aconteça, é importante também que as ligas das escolas consigam a realização de atividades que mantenham o Carnaval, sem a ajuda do Poder Público que, hoje, vive em dificuldades por conta da crise brasileira.