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Jornal Diário de Suzano - 17/04/2024
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Editorial

Shopping Popular

16 abril 2018 - 23h59
A alternativa de abrigar lojistas, que antes atuavam nas ruas como ambulantes, em um Shopping Popular, no bairro Parque Maria Helena, não se mostrou efetiva.
Na edição de domingo, o DS trouxe reportagem mostrando que o shopping está de portões fechados. Quem passa pela localidade se depara com boxes instalados na parte externa à cobertura, que se encontra vazia e inacessível pela entrada principal. 
De acordo com lojistas, o baixo movimento verificado nos últimos dois anos fez com que grande parte dos comerciantes deixasse a estrutura. Os vendedores que resistem no espaço, se dirigiram à comercialização na área frontal, a fim de se aproximar do público e impulsionar as vendas. O local que abrigava o Shopping Popular deve se transformar em estacionamento particular. Por conta disso, os lojitas vão ter de buscar uma nova solução.
O tema é difícil. Trabalhadores alegam que querem voltar ao trabalho, mas, por outro lado, não poderão mais contar com esse espaço. Uma parte começa a retornar para as ruas frequentando as calçadas.
A reportagem mostrou também que há um mês os lojistas que permaneceram no terreno foram transferidos à parte externa. A medida tem sido benéfica para as vendas. 
Aos poucos a área descoberta recebe as construções de boxes. Até o momento, seis estruturas foram montadas. 
O Shopping Popular fecha depois de pouco mais de dois anos, onde os lojistas sempre reclamaram da queda nas vendas. Com isso, grande parte dos vendedores abandonaram a proposta. Agora, o local abriga cerca de quatro estabelecimentos na área interna. 
Como citado anteriormente, um estacionamento é idealizado nos largos corredores da estrutura coberta. Há uma semana os veículos já lotam o espaço, que é vizinho de outro estacionamento já existente, que pertence ao mesmo proprietário do terreno que abrigada o Shopping Popular. 
A assistente não soube informar quem administrará o novo negócio. 
De acordo com a Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação, a Prefeitura não tem gerência no espaço, nem participa da cobrança de mensalidades, embora o endereço ainda possua uma placa que indica o programa de regularização e capacitação do comerciante informal.
A situação dos vendedores ambulantes tem sido um desafio grande para a atual administração. Desde o ano passado, os marreteiros que vendiam nas calçadas das ruas principais da cidade tiveram de deixar o local. 
É importante que seja feito projeto, se não para legalizar, mas para encontrar alternativas para que administração e lojistas não se sintam prejudicados.