terça 23 de abril de 2024Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 23/04/2024
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
Editorial

Taxa de ocupação

02 junho 2020 - 23h59
Em um grande movimento global de combate ao novo coronavírus, países de diferentes continentes e culturas têm erguido hospitais de campanha em seus territórios. 
Nas cidades da região não tem sido diferente. Prefeituras estão construindo essas unidades com objetivo de aumentar o número de leitos para atendimento de pacientes.
No Alto Tietê, o DS publicou reportagem mostrando que os hospitais de campanha das cidades da região estão com 18% dos leitos ocupados. 
São 340 leitos de hospital de campanha, onde 63 estão ocupados.
Segundo os dados, 20 leitos são para casos avançados da doença e 290 para atendimento de enfermagem e observação. 
Entre as cidades analisadas, maior número de internados está em Suzano, com 34 leitos ocupados. 
A cidade conta com 80 leitos, sendo 70 para ala de enfermagem e outros 10 para casos mais graves. Portanto, 42,5% do total de leitos está ocupado. Até o momento são 29 pacientes com sintomas mais leves e outros 5 com o quadro clínico grave.
O Hospital de Campanha, também chamado de Hospital de Quarentena, foi montando na Arena Suzano, localizado na Avenida Senador Roberto Simonsen, 90, no Jardim Imperador.
As unidades são importantes, segundo as autoridades de saúde. Trata-se de uma unidade hospitalar móvel, ou seja, pode ser construída em diferentes locais e depois desmontada. Com funcionamento temporário, essas unidades cuidam de pessoas atingidas por situações de emergências e calamidades públicas, como é o caso da pandemia da Covid-19, e garante que seus pacientes possam ser transferidos para centros de mais completos de saúde, caso necessário.
No Alto Tietê, além de Suzano, Mogi das Cruzes montou uma unidade com 200 leitos para enfermaria. Até agora 6% do total está ocupado. 
Geralmente, esses hospitais servem para desafogar o sistema tradicional de saúde das regiões afetadas pelo coronavírus.
O objetivo desses hospitais é atender, na maioria dos casos, os pacientes com sintomas mais leves e de baixa complexidade. Nesse ponto, baixa complexidade representa grupos de indivíduos que devem ser internados (por falta de ar persistente), mas que não precisam dos cuidados intensivos de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ainda, por exemplo.
Independente disso, nessas unidades, o atendimento de um paciente infectado pelo novo coronavírus só é finalizado depois da alta médica ou de uma transferência decorrente da piora do caso para uma UTI.
É que vem ocorrendo em parte desses hospitais de campanha com o anúncio de altas de pacientes.