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Jornal Diário de Suzano - 12/01/2025
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Editorial

Telefonia celular

06 novembro 2015 - 07h00

A situação da telefonia móvel do Brasil ainda é complicada. Os preços ainda são altos e os serviços ruins. O DS mostrou ontem, em reportagem assinada por Gabriele Doro, a realidade do sinal das operadoras em Suzano. Nada agradável. A situação ainda é aquém do que se necessita. As dificuldades em se ter um bom sinal de telefonia celular são comprovadas quando se vê o balanço sobre o número de reclamações. Só para se ter uma ideia, o balanço de um ano da lei que regulamenta o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) aponta que as empresas de telefonia fixa e móvel respondem por mais da metade das reclamações registradas em todos os Institutos de Defesa do Consumidor (Procons) do País. Os dados foram divulgados no seminário Um Ano de Vigência do Decreto do SAC: Balanço e Perspectivas, promovido pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça. As companhias de celular têm 29,6% das reclamações e as de telefonia fixa, 24,21%. Segundo pesquisa do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), a OI/Brasil Telecom foi a empresa com mais queixas recebidas pelo SAC. Ao todo foram 1.277 reclamações na telefonia celular e 2.184 na fixa. Claro, Tim, Vivo, CTBC e Nextel completam a lista no setor móvel. GVT, Telefônica, Embratel/Net, Tim, CTBC Telecom e Intelig estão entre as que receberam mais queixas na área de telefonia fixa. No caso de Suzano, a infraestrutura não é ampla e sofisticada o bastante para suprir a alta demanda e as operadoras deveriam investir mais no setor e não apenas lucrar e atender mal aos usuários. Enquanto o Brasil tem pouco mais de meia dúzia de operadoras, em outro País dos Brics, como a Índia, há mais de 20 empresas explorando o mercado. Além disso, o preço de nossa telefonia celular é mais alto do que o cobrado em várias outras partes do mundo. Em Suzano, três operadoras de telefonia móvel não atingem as metas de qualidade na emissão de sinal de plano de dados determinadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Cinco operadoras prestam serviços na cidade: Nextel, Claro, Tim, Vivo e Oi. As três últimas são as que têm ações reprovadas pelo órgão. A Anatel considera que para atingir a meta, as empresas precisam ter estabilidade de serviço em 95%. As que estão abaixo deste indicador precisam melhorar a qualidade de serviço.