A melhoria no trânsito das cidades passa, entre outras coisas, pela educação de motoristas, conscientização da população e, sobretudo, segurança nas estradas.
Desde a implementação, há 18 anos, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), houve avanços significativos. O problema é que esperava-se mais resultados satisfatórios.
Sem dúvida, a nova legislação trouxe várias novidades para os motoristas do País, com o objetivo de reduzir os acidentes e mortes no trânsito. Para especialistas, no entanto, o mau comportamento do brasileiro no trânsito ainda é responsável pelo número de acidentes.
Ou seja, muita coisa melhorou, mas a verdade é que, de maneira geral, o trânsito continua violento porque o comportamento dos condutores é de velocidade alta. Especialistas acreditam que o brasileiro tem um comportamento muito agressivo no trânsito. Entre as novidades trazidas pelo CTB estão a fiscalização eletrônica de velocidade e o curso teórico de formação de condutores, além do aumento nos valores das multas e a qualificação de infrações como leves, médias, graves ou gravíssimas.
O cinto de segurança, antes um item meramente decorativo em vários automóveis, passou a ser obrigatório. O ato de dirigir depois de beber passou a ser fiscalizado e punido com mais rigor. Essas e outras inovações provocaram uma queda nos acidentes de trânsito logo após o código começar a vigorar.
De acordo com o Mapa da Violência divulgado em 2013 pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), o número de mortes por acidentes de trânsito vinha crescendo até 1997, ano em que foram registradas 35,6 mil mortes.
No ano seguinte, quando o CTB passou a valer, esse quadro mudou, começando uma tendência de queda até o ano 2000, que registrou 28,9 mil mortes no trânsito. Foi a menor taxa em sete anos.
É importante que, além do CTB, outras e novas ações sejam tomadas para garantir a segurança no trânsito. Isso passa também pelas ações da Prefeitura, iniciativas de projetos importantes para garantir a mobilidade urbana.