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Jornal Diário de Suzano - 18/04/2024
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Editorial

Transplantes de órgãos

28 setembro 2019 - 23h59
O transplante de órgãos é a transferência de tecidos, partes do corpo, células ou órgão de uma pessoa doadora para outra receptora, explicam especialistas.
O transplante tem como objetivo o restabelecimento de uma função prejudicada no corpo da pessoa receptora.
Em pessoas afetadas por doenças que, em alguns casos, seriam incuráveis, o transplante de órgãos pode trazer enormes benefícios para a saúde. Anualmente, milhares de pessoas adquirem ou descobrem algum tipo de doença onde a única solução é o transplante de órgãos.
Em reportagem no portal do governo do Estado ontem, há números importantes a serem considerados.
A cada dez transplantes realizados no Estado de São Paulo, seis são de córneas, segundo aponta o balanço realizado pela Central de Transplantes estadual, feito para marcar o Dia Nacional de Doação de Órgãos, celebrado ontem.
Somente no primeiro semestre deste ano, por exemplo, foram realizados 4.023 transplantes no Estado, sendo 2.583 especificamente de córnea. São Paulo responde por quase metade dos procedimentos feitos no Brasil, sendo o Estado que mais realiza transplantes.
Ainda conforme reportagem do portal do governo do Estado, a média se mantém ano a ano. Em 2018, foram contabilizados 8.171 procedimentos, dos quais 5.131 correspondiam ao tecido. Em 2017, foram 7.496 transplantes, no total, sendo 4.462 de córneas. Em 2016, 4.776 córneas foram transplantadas, entre um total de 7.681 procedimentos.
Ainda de acordo com o levantamento, 20% dos transplantes registrados no Estado foram de rins; 10% de fígado e 10% de coração. Os transplantes de pâncreas/rim, pâncreas e pulmão correspondem a menos de 1% do total, por corresponderem a uma demanda menor.
Lamentavelmente, muitas pessoas aguardam em listas de espera por um órgão, sendo que algumas delas não suportam e vêm a óbito antes de terem a chance de um transplante. Outras pessoas têm muito medo de doarem seus órgãos, às vezes por medo ou por mero desconhecimento do que esse ato pode representar na vida de milhares de pessoas. 
A doação de órgãos não precisa ser feita somente após a morte encefálica, ela também pode ser feita em vida. Para que isso ocorra é importante que sejam feitos diversos exames, principalmente o de compatibilidade sanguínea. Pessoas em vida doam órgãos como um dos rins, parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou algum tecido (como a medula óssea). 
É importante que a doação de órgãos venham garantir o atendimento às milhares de pessoas que ainda estão na fila de espera.