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Esportes

Após queda de receitas, Corinthians garante cofres cheios com título nacional

24 novembro 2015 - 07h00

O hexacampeonato brasileiro fará o Corinthians interromper uma sequência de queda na arrecadação que se prolongava desde 2013 e provocou aumento das dívidas do clube. O orçamento do ano ainda não está fechado, mas a diretoria já tem certeza de que as receitas serão maiores do que em 2014, recolocando o Parque São Jorge na rota do crescimento econômico vivenciado entre 2009 e 2012. Apesar de o clube continuar operando no vermelho, o déficit de 2015 será menor do que o dos anos anteriores. Para 2016, a previsão é contratar pelo menos um jogador de renome para a Libertadores e conseguir fechar o ano no azul. "Estamos conseguindo melhorar as receitas. Ainda não é o número que a gente gostaria de ter, mas, sem dúvida, será melhor do que 2014. Isso vai nos ajudar a manter o time competitivo. Não é intenção da diretoria vender jogador para fazer caixa e ainda temos a previsão de investir um valor significativo em busca de reforços", disse à reportagem do Estado o diretor financeiro Emerson Piovesan. O último balancete apresentado aos conselheiros é do dia 31 de agosto. Os oito primeiros meses do ano já indicavam aumento das receitas. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o acréscimo foi de R$ 34 milhões. Em 2014, a arrecadação até 31 de agosto foi de R$ 167,4 milhões. Este ano, já estava em R$ 201,4 milhões. A previsão é fechar o ano perto de R$ 300 milhões. TORCIDA Entre os principais itens para o aumento das receitas está o programa Fiel Torcedor. Com a boa fase da equipe, o clube viu o número de sócios-torcedores explodir este ano. Somente com mensalidades, o Corinthians arrecadou, de acordo com o último balancete, R$ 13 milhões. No ano passado, o montante foi três vezes menor: R$ 4,2 milhões. Esses valores se referem exclusivamente aos pagamentos que os torcedores têm de fazer para participar do programa. Todo o valor arrecadado com a venda de ingressos não entra na contabilidade do clube e vai direto para um fundo responsável por pagar os financiamentos feitos durante as obras do Itaquerão. Este ano, a venda de bilhetes na arena já superou a marca de R$ 70 milhões.

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