Com a perda do ala-pivô Luís Gruber para o restante da temporada, o Mogi das Cruzes Basquete terá de se ajustar rapidamente para suprir a ausência do capitão, um dos líderes e destaques da equipe. Pelo menos é o que espera o técnico Guerrinha, que ressalta que sem Gruber o time perde em qualidade, referência e o grupo precisará se superar mais uma vez para chegar bem nas fases decisivas dos campeonatos.
O ala-pivô rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo no jogo contra o Quimsa na quarta (15) e nem viajou com a equipe nesta sexta para a Argentina, onde enfrenta novamente o rival neste domingo (19), às 22h, pelo segundo jogo da série quartas de final da Champions League. Ele deve ficar fora de seis a nove meses.
“Para nós foi um baque muito grande, porque, além de capitão do time e referência na temporada passada, a qualidade que o Gruber estava jogando este ano era muito alta. É um jogador decisivo em alguns momentos, principalmente no segundo tempo e no último quarto. Ele equilibrava o jogo a nosso favor, mas a equipe tem que se ajustar rapidamente. Pode ser que no início nós levemos um tempo, igual a todas as perdas que tivemos durante a temporada, mas acredito que faremos um segundo turno com mais dedicação e resiliência do que estamos tendo para irmos ao playoff bem encaminhados”, adverte Guerrinha.
Com Gruber fora da temporada, o treinador precisará ajustar algumas peças para suprir a ausência do capitão em quadra. “Nós temos o Fabrício, mas ele não tem a mesma envergadura e a mesma mobilidade que o Gruber, mas pode revezar tanto na função 4, como na 5. Por outro lado, perdemos um reserva. Temos o André Góes, que fez a temporada toda passada com o Franca revezando na função 4. É um jogador com muita qualidade para fazer isso, principalmente nos momentos decisivos. A gente perde um pouco no físico, mas ganha na mobilidade, na qualidade, no passe e na bola de decisão. E precisamos contar com a subida dos outros jogadores também”, ressalta o técnico.
Desfalques
A equipe ainda aguarda as voltas do pivô João Pedro, que passou por cirurgia no tendão do bíceps do braço esquerdo, e do armador Alexey Borges, se recuperando de lesão no menisco do joelho esquerdo. Ambos evoluem bem e já fazem trabalho de quadra.