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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Esportes

Melhoria no transporte

14 dezembro 2018 - 23h59
O DS publicou, na edição de ontem, reportagem mostrando o resultado de uma pesquisa que aponta que o morador da Grande São Paulo, incluindo o do Alto Tietê, tem optado por andar mais de trem do que de ônibus. Outro aumento expressivo foi o de viagens de táxi ou aplicativos de corrida. As informações fazem parte da maior pesquisa sobre mobilidade urbana no País, a Pesquisa Origem-Destino (OD), da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô). O estudo é feito a cada dez anos desde 1967.
No estudo, quedas no deslocamento foram observadas. Dados preliminares mostram que o morador da região leva, em média, 26 minutos em suas viagens cotidianas. A respeito do transporte público, que inclui ônibus, metrô e trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a pesquisa também aponta redução. 
Para se ter ideia, em 2007, o tempo levado era de 1 hora e 7 minutos. Agora, dez anos depois, o cidadão leva 1 hora
Segundo o estudo, há ainda diminuição para quem faz trajetos diários a pé: de 16 para 12 minutos na última década.
O Metrô disse que há uma explicação para essa redução. A prova está na ampliação da malha da companhia, que aumentou o número de estações, além da compra de mais trens para a CPTM. 
Ainda segundo a pesquisa, especialistas também acreditam que as reduções vão ao encontro do aumento de faixas exclusivas de ônibus, que também reduzem o tempo de viagens, e até o uso de apps de navegação por motoristas para fugir de vias mais congestionadas. 
Muitas especialistas têm discutido como melhorar o transporte público. A disputa pelo espaço entre ônibus, motos e automóveis é um dos principais fatores de atraso no percurso. As vias exclusivas colaboram para o aumento da velocidade média dos ônibus, reduzindo a necessidade de tantos veículos na frota e possibilitando uma previsão real dos horários de chegada, por exemplo.
Além de oferecer maior conforto aos passageiros, que passam a encontrar cerca de 180 lugares vagos, ao invés de 80, os ônibus com maior capacidade de passageiros reduzem o custo operacional do sistema, segundo eles.
Com o pagamento realizado antes de entrar no ônibus e as plataformas elevadas, ocorre uma redução significativa do tempo em que os veículos ficam estacionados nos pontos. Dessa forma, além de agilizar as viagens, são reduzidas também as filas de espera nas estações.
É possível diminuir o tempo de viagem ainda mais, com vias bem projetadas. Um exemplo disso são semáforos com prioridade e passagens de nível, para cruzamentos com grande fluxo de veículos.