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Nacional

Dilma defende ampla reforma no Conselho de Segurança da ONU

27 setembro 2015 - 08h00

Depois de se reunir com os representantes do G-4, que incluem também Japão, Alemanha e Índia, a presidente Dilma Rousseff voltou a defender uma ampla reforma no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Este também será um dos temas que a presidente abordará em seu discurso na abertura da 70ª assembleia geral da ONU. "Nós precisamos de um conselho que reflita adequadamente a nova correlação de forças mundial", declarou a presidente, ao dizer que vai procurar apoio da Rússia e China, que têm assento no conselho, mas que são emergentes como o Brasil, para conseguir avançar na ampliação da representatividade do órgão. A presidente Dilma afirmou que existem "problemas graves" no Conselho e que o aniversário de 70 anos da Assembleia Geral da ONU é um "momento simbólico" para se conseguir reabrir esta discussão. O G-4, no entanto, tem se mostrado um fracasso ao longo dos anos e nem mesmo uma reunião entre os presidentes dos quatro países que querem assento no órgão se realizava desde 2004. Este encontro de hoje, no entanto, não significa que ocorrerão avanços porque há disputas entre os países membros e muitos dos atuais integrantes querem evitar a inclusão de outros que tem problemas em suas relações como é o caso de Japão e China. Dilma, no entanto, se mostrou otimista. "O que nos torna otimista é que temos tido contato com vários outros países que também pleiteiam esta transformação", disse. Atualmente, o órgão conta com cinco integrantes fixos: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China, além de outros dez países que são rotativos e mudam a cada dois anos. Dilma falou da importância do Brasil estar no conselho, assim como países da África.