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Nacional

Presidente Dilma e Obama terão reunião reservada no Panamá

05 abril 2015 - 08h00

 Em um passo fundamental para a reaproximação entre Brasil e Estados Unidos, os presidentes Dilma Rousseff (PT) e Barack Obama terão encontro reservado no Panamá na próxima semana, onde estarão para a 7ª Cúpula das Américas. Da reunião pode sair a definição da data da visita que Dilma pretende fazer a Washington ainda neste ano. Dilma desistiu de realizar visita de Estado - a mais elevada no protocolo americano - e optou por uma visita de trabalho, de caráter mais informal. Se preferisse o primeiro formato, teria de esperar até 2016, já que o calendário da Casa Branca para esse tipo de evento está carregado neste ano. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e o presidente da China, Xi Jinping, serão recebidos nos próximos meses. Também havia um problema de agenda, com poucos anúncios de peso a serem feitos pelos presidentes em um encontro carregado de formalidade e simbolismo, no qual está incluído um jantar black-tie na Casa Branca para dezenas de convidados. "A visita de Estado eleva as expectativas a um patamar que é inalcançável nas condições atuais", avaliou o diretor do Brazilian Institute do Wilson Center, Paulo Sotero. O encontro dos dois presidentes no Panamá deve ser anunciado oficialmente nesta semana. Os EUA estão empenhados em reconstruir as pontes com o Brasil, depois do estrago provocado pela revelação de que a Agência de Segurança Nacional (NSA) espionou comunicações de Dilma, da Petrobras, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de cidadãos brasileiros. Dilma reagiu com o cancelamento da visita de Estado que faria a Washington em outubro de 2013. Cooperação "O engajamento com o Brasil em 2015 é um tema muito importante para nós do ponto de vista bilateral, mas também para a região", disse ontem a secretária-assistente para o Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado, Roberta Jacobson. Entre as possíveis áreas de cooperação, a secretária citou energia, mudança climática, democracia, direitos humanos, transparência governamental e inclusão social. Segundo Roberta, o aumento da competitividade é outro item de potencial colaboração. Ressaltando que o Brasil não é um aliado na questão de acordos de livre comércio, ela observou que a necessidade de retomada o crescimento faz com que posições que eram consideradas tabus no passado passem a ser analisadas.

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