Cidades

Rodovias de Suzano oferecem perigo a motoristas e pedestres

7 JAN 2017 • POR • 07h01

As rodovias Índio-Tibiriçá (SP-31) e Henrique Eroles (SP-66), na altura de Suzano, oferecem perigos aos motoristas e pedestres das vias. Isso porque não possuem acostamentos em alguns trechos e quando tem, não há calçada para que possam andar. Na SP-66, não há acostamentos no trecho entre a cidade suzanense e Mogi das Cruzes. A saída dos motoristas, caso haja alguma emergência, são pontos de ônibus, postos de combustíveis e até mesmo calçada de lojas. Segundo o corretor Silvio Araujo, o responsável pela via deveria olhar a situação com mais atenção e cuidado. "Nunca passei por nenhum apuro, mas vai se acontecesse de eu precisar parar, não terá como. Precisava realizar um estudo para implantar um acostamento em alguma parte pelo menos", argumentou. Já na Índio - Tibiriçá, há acostamento desde o quilômetro 70 até a divisa com Ribeirão Pires. Porém, em alguns trechos existe ausência de calçadas para que os pedestres possam andar com segurança. Por conta disso, eles são obrigados a caminhar no espaço dos veículos. Os pedestres tem dificuldade para atravessar, já que a velocidade da via é de 80 quilômetros por hora. Esse é o caso do pedreiro Mauricio da Silva Ferreira. Ele contou que já caiu, após desviar de um carro, que passou rente ao acostamento. "Precisavam melhorar o espaço. É um perigo que não só eu, mas toda a população sofre. Já tive uma queda e não quero ter outra", explicou. O mecânico José Carlos Soares disse que o problema tinha que ser solucionado. Isso porque quando acontecem acidentes nas rodovias sempre gera a morte de pessoas. "A questão é de segurança e salvar vidas. Trechos precisam ser melhorados para que não possamos ter receio desses problemas. Como em rodovias, a velocidade é maior. Os acidentes, quando acontecem são sempre muito perigosos". DER O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informou que, quanto à rodovia SP-66, o trecho em Suzano possui Termo de Permissão de Uso à Prefeitura Municipal, sendo de responsabilidade do Executivo a manutenção e conservação dos acostamentos. Em relação a SP-31, a maior parte da rodovia possui acostamentos nos dois sentidos ao longo dos 15,3 quilômetros do trecho da cidade. Nos locais sem acostamento, há duas faixas adicionais, onde é permitido que veículos acidentados estacionem em uma das faixas, desde que sinalize adequadamente de acordo com o recomendado pelas normas de trânsito, permitindo o tráfego dos veículos pela outra faixa.