Guarda Municipal de Suzano captura bicho-preguiça no distrito de Palmeiras
Animal silvestre foi resgatado na rodovia Índio Tibiriçá, no bairro Nova América, na região sul da cidade
Agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) resgataram um bicho-preguiça no quilômetro 65 da rodovia Índio Tibiriçá, no bairro Jardim Nova América, no distrito de Palmeiras. De acordo com o GCM Edmundo Gomes, que integra a equipe do Grupo de Proteção Ambiental (GPA), vinculada à Secretaria de Segurança Cidadã do governo do prefeito Rodrigo Ashiuchi, o animal tentava atravessar a pista quando foi capturado. Após passar por avaliação, o mamífero foi solto numa área de mata Atlântica.
Foi um morador da região sul da cidade quem acionou uma das equipes da GCM de Suzano para atender à ocorrência, ao identificar o bicho-preguiça no meio da rodovia, no sentido Ribeirão Pires. “Este morador conseguiu segurar o animal e nos acionar”, explicou Gomes.
Rapidamente, a equipe da GCM se deslocou ao endereço indicado e conseguiu capturar e acalmar o mamífero. O bicho-preguiça foi colocado no compartilhamento da viatura e levado até a sede da GCM (rua Alfredo Batista Pizolao, 599 – Jardim Paulista):
“Lá na sede, realizamos uma avaliação minuciosa e notamos que o animal não apresentava nenhum ferimento. Era um macho jovem e tinha boas condições. Neste caso, resolvemos realizar a soltura do bicho-preguiça no mesmo dia”, detalhou o agente da corporação.
A equipe do GPA foi até uma área de mata atlântica na região de Palmeiras para providenciar o retorno do mamífero ao seu habitat natural:
“Procuramos um local bem distante da rodovia, afim de que ele não retornasse para a área urbana”, observou o GCM.
De acordo com o secretário de Segurança Cidadã de Suzano, Fátimo Rodrigues, a aparição do mamífero em área urbana pode estar ligada a uma série de fatores:
"Além do crescimento da cidade, observamos que as ocorrências de queimadas, comum nesta época do ano, tem feito com que estes animais deixem o seu habitat para fugir do fogo. Há, ainda, a possibilidade de eles não estarem encontrando alimento nas matas, vindo a migrar para as regiões urbanas", detalhou o gestor.