Estupro de vulnerável

Meninas de 11 e 14 anos são abusadas sexualmente em locais distintos de Itaquá

Polícia Civil investiga as duas ocorrências que foram registradas nesta quinta-feira (23)

24 NOV 2017 • POR Marcus Pontes - de Itaquá • 12h56
Casos serão investigados pela Polícia Civil de Itaquá - Arquivo/DS

Itaquaquecetuba registrou dois casos de abuso sexual contra garotas, de 11 e 14 anos. Em ambos os casos, a suspeita é de que a violência tenha sido cometida por algum membro da família. Segundo a Polícia Civil, os crimes não têm relação, já que aconteceram em locais distintos da cidade.

As duas ocorrências foram registradas nesta quinta-feira (23). O primeiro caso é o de uma menina, de 14 anos. A polícia não explicou como, mas, a adolescente foi à Delegacia para denunciar estar sendo abusada sexualmente pelo pai adotivo. O crime supostamente aconteceu na casa da família, localizada na Vila Bartira.

No Boletim de Ocorrência (B.O.), a garota explica que os abusos começaram há dois meses. Segundo a adolescente, o pai adotivo ameaça abandoná-la, caso ela não permita ser molestada sexualmente. O documento policial diz que a vítima está com a família desde os oito anos de idade. A Polícia Civil encaminhou a garota ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito.

Já o segundo caso ocorreu no Jardim Maragojipe. De acordo com a polícia, a mãe de uma menina denunciou que a filha vem sendo molestada sexualmente. Nesta ocorrência, o principal suspeito é o avô postiço da criança.

De acordo com o boletim, a mulher descobriu os abusos sexuais, depois que o filho mais novo comentou que não faria mais brincadeiras satânicas. O teor da conversa levantou estranheza, sendo que foi a filha mais velha a questionada sobre o assunto.

Foi neste momento que a criança começou a falar sobre uma nova brincadeira, e que o avô postiço quem teria ensinado. Porém, quando a garota foi explicando como seria, a mulher descobriu que a filha estava sendo molestada sexualmente, inclusive tendo penetração.

No registro do caso, a denunciante diz que a filha tem dificuldades de aprendizado e que a escola solicitou passar por uma psicopedagoga. Ela credita este obstáculo de ensino, em razão dos abusos.

Até o fechamento desta publicação, a polícia não tinha oficializado uma intimação aos investigados.