Polícia

Sindicato pedirá segurança para motoristas e não descarta paralisação total em Suzano

Pedidos vão ao encontro ao último episódio de violência envolvendo a categoria na cidade

8 DEZ 2017 • POR Marcus Pontes - de Suzano • 17h14
Barros, ainda, não descartou a possibilidade de uma paralisação total, ou parcial das atividades na cidade - Divulgação

O Sindicato dos Condutores de Mogi e Região deve pedir mais segurança e fiscalização da Prefeitura sobre os incidentes ocorridos contra motoristas de ônibus da linha municipal e intermunicipal, em Suzano. O movimento da categoria não descarta a possibilidade de paralisação e manifestação no município, caso os problemas não sejam solucionados. Conforme notificado pelo DS, ao todo, 16 ônibus da Radial Transportes – de circulação municipal e intermunicipal- sofreram atos de vandalismo na região Norte.

Segundo o presidente do sindicato, Félix de Barros, o último caso de violência contra a categoria mostra a real necessidade de a administração pública buscar soluções para reverter à situação de insegurança, que os motoristas estão sofrendo ao trabalharem na cidade. Para ele, os trabalhadores do transporte público da cidade estão sendo oprimidos. A ocasião definida por ele é de covardia, já que muitos saem durante a madrugada. “São pessoas que sequer tem segurança. Pais de família saem todos os dias para ir trabalhar, e acabam sofrendo este tipo de violência. É inadmissível”.

Barros, ainda, não descartou a possibilidade de uma paralisação total, ou parcial das atividades na cidade. Ele reforça que o movimento de greve será imposto, uma vez que não haja a solução para os casos de violência contra motoristas da categoria. E que irá acompanhar de perto as investigações sobre os ataques de vandalismo.

“Trabalhador acorda com medo. Hoje, as pessoas estão passando pelo psicólogo. Estão com medo de trabalhar. Queremos, sim, uma providência dos órgãos competentes”, disse.

Além disso, o presidente da categoria denunciou sobre a atuação de motoristas clandestinos. Segundo ele, veículos particulares estão ‘fechando’ os ônibus para que pessoas embarquem. “Não sabemos de onde vêm estes carros. Muitos carros sem identificação fechando. Pediremos uma solução sobre isto”, finalizou Barros.