Editorial

Sem baixar a guarda!

17 FEV 2018 • POR • 05h00
Suzano e outras cidades realizam hoje o ‘Dia D’ de combate à febre amarela.
O corre-corre do início do ano, para tomar a vacina, diminuiu. Os casos, no entanto, continuam sendo contabilizados. Não se pode baixar a guarda. É preciso se precaver tomando a vacina.
Na edição de ontem, o DS trouxe informação de que o primeiro caso de febre amarela em Suzano foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde. Trata-se de um caso importado de um jovem de 21 anos que viajou para uma área de risco há pouco mais de um mês e contraiu a doença. O rapaz se encontra curado e sem risco de contaminação. 
A pasta de saúde de Suzano informou que mesmo antes da confirmação do caso executou, de maneira preventiva, a vacinação na população no entorno da área onde o jovem reside. 
Com essa confirmação, três casos ainda seguem sob investigação. Até agora, Suzano recebeu do governo do Estado 125 mil doses fracionadas da vacina contra a febre amarela. Nesta semana, retomou a 2ª fase da campanha de vacinação contra a febre amarela. 
As doses ofertadas são fracionadas, ou seja, possuem um tempo reduzido de proteção de 8 anos. A movimentação estava tranqüila nos três postos de vacinação. 
A preocupação é em todo o Estado. Só para se ter uma ideia apenas 3 milhões de pessoas, cerca de 33% da meta de 9,2 milhões, foram imunizadas desde o início da campanha de vacinação contra febre amarela no estado de São Paulo. Os dados são da Secretaria Estadual da Saúde.
Na capital, 1,5 milhão de pessoas já foram vacinadas, das 3,3 milhões que fazem parte do público-alvo da campanha - ou seja, 43,5% da meta já foi alcançada.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. A doença tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito Aedes aegypti.
Por isso, é importante que as medidas contra a doença continuem sento tomadas e que, ações como o Dia D marcado para hoje, possa atingir o maior número de pessoas.