Em Suzano

Motoristas do transporte escolar aderem à manifestação em apoio a caminhoneiros

Pelo menos, 100 vans estão paradas na Rua Dr. Prudente de Moraes (SP-66), próximo ao Hospital das Clínicas, em apoio aos atos de caminhoneiros

25 MAI 2018 • POR Marcus Pontes - de Suzano • 11h14
Divulgação

Pelo quarto dia consecutivo, a região mantém atos de caminhoneiros protestando contra o aumento do diesel, na Rua Prudente de Moraes (SP-66), próximo ao Hospital das Clínicas, em Suzano. A categoria ganhou nesta sexta-feira (25) o apoio de motoristas do transporte escolar, que realizaram um café da manhã e, inclusive, estão arrecadando fundos para o almoço, com o objetivo de manter as manifestações nas estradas do Alto Tietê. 

Pelo menos, 100 vans estão enfileiradas num trecho de aproximadamente um quilômetro. O número pode dobrar, já que outros veículos estão chegando de Itaquaquecetuba, Poá e Mogi das Cruzes. Na programação de atos da categoria, uma carreata deverá ocorrer, a partir das 14 horas, nas principais vias do Centro de Suzano. Em Mogi, os motoristas do transporte escolar interdiram temporariamente a Avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, a rua dos bancos. 

Para o presidente da Associação do Transporte Escolar e Seguimentos de Suzano, Josmar de Oliveira, o Tio Jotinha, o apoio dado aos caminhoneiros corrobora às insatisfações da população brasileira quanto aos recorrentes aumentos dos combustíveis, proposto pela Petrobras. "Preparamos um café da manhã para incentivá-los. Agora à tarde, iremos arrecadar fundos para fazer um almoço para eles. São eles os responsáveis por tudo, e esse aumento só prejudica-os. O País depende, quase exclusivamente, do transporte rodoviário movido a diesel. Com o aumento, não só prejudica a eles, mas a toda sociedade", frisou. 

Jonas também reiterou que o aumento do diesel vem afetando a categoria, principalmente pelo fato de que são várias idas e vindas para o transporte de alunos. A opinião é a mesma de Mercia Rodrigues dos Santos, que há 20 anos atua na área. "De fato, nos úlimos 10 anos, essa é a pior crise que vivemos. Esse aumento só veio para nos prejudicar, pois teríamos que refletir o aumento na mensalidade do transporte das crianças. E isso a gente não quer, pois sabemos da situação financeira do país", enfatizou. 

"Os atos da região vem ganhando ajudando não somente das categorias que dependem do diesel. Mas, sobretudo, da população. Todos acordaram e não querem pagar tantos impostos", afirmou Jonas.