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Em duelo emocionante, Mogi Basquete é superado pelo Paulistano no jogo 3 da final do NBB

Agora, os mogianos precisam vencer o próximo jogo, marcado para o próximo sábado (2), às 14 horas, no Ginásio Hugo Ramos, para seguir com chances de disputar o título

26 MAI 2018 • POR de São Paulo • 16h36
Ala-pivô Tyrone Curnell foi o principal nome da partida, com 20 pontos, sete rebotes e 18 de eficiência - Antonio Penedo/Mogi-Helbor

O Mogi Basquete perdeu para o Paulistano por 88 a 84 na tarde deste sábado (26) no Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo. A equipe mogiana seguiu com boa desvantagem no marcador a maior parte do tempo, mas no último quarto teve uma boa recuperação, encostou no placar e assustou o Paulistano. Apesar da reação, o time da capital venceu a partida e abriu 2 a 1 na série melhor de cinco, válida pelas finais NBB (Novo Basquete Brasil). Agora, os mogianos precisam vencer o próximo jogo, marcado para o próximo sábado (2), às 14 horas, no Ginásio Hugo Ramos, para seguir com chances de disputar o título. 

O ala-pivô Tyrone Curnell foi o principal nome da partida, com 20 pontos, sete rebotes e 18 de eficiência. Além dele, também se destacaram o ala Shamell Stallworth com 19 pontos e o armador Larry Taylor que anotou 10 pontos e deu oito assistências. Caio Torres e Guilherme Filipin marcaram nove e oito pontos, respectivamente.

Apesar do resultado, o técnico Guerrinha saiu satisfeito com o comportamento da equipe nos dois últimos períodos. "A parte técnica não esteve na condição ideal, então fomos para o lado da motivação e conseguimos levar a decisão do jogo para os instantes finais. O Paulistano teve todo o mérito. Mas o mais importante é o time ter espírito de uma final e hoje fechamos o jogo desta maneira", avaliou. 

O capitão Guilherme Filipin citou o início complicado como fator fundamental para o placar negativo e também destacou o poder de reação dos mogianos. "Sabíamos que seria outro jogo, bem diferente dos primeiros. Sofremos no primeiro quarto e com a qualidade da equipe do Paulistano. Correr atrás o tempo todo é muito difícil. Infelizmente não saímos com o resultado positivo, porém, uma final é isso. Foi um excelente jogo e agora vamos buscar o resultado na nossa casa."

 O JOGO

Apesar do começo quente do Mogi Basquete, principalmente do ala Shamell, que converteu três bolas consecutivas de longa distância, o Paulistano fechou o primeiro quarto em 21 a 12. O segundo período foi bastante equilibrado, as equipes trocaram cestas e a parcial terminou em 25 a 25. Na volta do intervalo, o time da capital conseguiu controlar as ações e fechou o terceiro quarto em 21 a 18. Na etapa final, o Mogi das Cruzes/Helbor esboçou uma reação, reduzindo a desvantagem e vencendo o quarto por 29 a 21, mas a vitória acabou ficando com os donos da casa.