Aumento de 3,5% na conta de água afetará 314 mil imóveis; ligações clandestinas caem
Companhia recebeu autorização da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) para reajustar as tarifas vigentes
Ligações clandestinas
O número de ligações clandestinas de água da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) caiu 69,18% entre 2016 e 2017 no Alto Tietê. Em 2016, a empresa identificou 2.391 irregularidades. No ano passado foram constatadas 737 fraudes. Neste ano, de janeiro a abril, foram registradas 303 irregularidades.
Para identificar as fraudes, a Sabesp informou que trabalha com o apoio da polícia e com equipes da empresa que monitoram o consumo e vistoriam os imóveis. Além disso, conta com a colaboração dos próprios moradores, que podem relatar casos suspeitos pelo telefone 195 ou pelo Disque-Denúncia (telefone 181). Em ambos os casos a chamada é gratuita e não exige a identificação de quem está dando as informações.
De acordo com a Sabesp, o crime de furto de água é tipificado no artigo 155 do Código Penal, que prevê de um a quatro anos de reclusão. A pena pode subir para até oito anos de cadeia caso haja qualificação - como quando há participação de duas ou mais pessoas ou destruição de equipamentos. Os imóveis flagrados com irregularidades podem ter o fornecimento de água suspenso e o responsável também deve pagar pelo volume de água desviado.
Em 2016, aproximadamente 187 milhões de litros de água foram desviados nas cidades do Alto Tietê entre janeiro a outubro de 2016. Na época, foram identificadas 1.985 fraudes nas cidades de Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá, Salesópolis, Suzano e bairros da divisa de Mogi.