Editorial

Mais de 1,6 milhão de pessoas

1 SET 2018 • POR • 23h59
O crescimento populacional no mundo é caracterizado como o aumento do número de habitantes no planeta. Esse fenômeno é consequência do crescimento vegetativo, obtido por meio do saldo entre as taxas de natalidade (nascimentos) e de mortalidade (mortes). Quando a taxa de natalidade é superior à taxa de mortalidade, tem-se um crescimento vegetativo positivo. Caso contrário, a taxa é negativa.
A maior parte da população brasileira vive nas cidades. É essencialmente urbana. Cerca de 84% dos habitantes do Brasil vivem na zona urbana e apenas 16 % na zona rural. Mas nem sempre foi assim. Até a década de 1960 a maior parte da população brasileira vivia no campo. 
Esta migração para cidade – o chamado êxodo rural – ocorreu de forma acelerada no Brasil. Impulsionada pelo processo de industrialização, o crescimento da população urbana ocorreu no período de poucas décadas, causando consequências para a estrutura social e urbana do País.
Nesta semana, o DS trouxe reportagem mostrando que a mais recente atualização do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta para 1.634.420 pessoas vivendo no Alto Tietê. 
Em comparação ao último levantamento, de agosto do ano passado, a população dos municípios cresceu 1,5%. Isso significa 24,6 mil novos moradores nas dez cidades da região. Arujá é o município com maior aumento, saltando de 86,4 mil habitantes para 88,4 mil, o que representa um acréscimo de 2,3% em um ano. 
A densidade demográfica das cidades também aumentou 13,2%. A grandeza refere-se ao número de habitantes divido pela extensão territorial, ou seja, a tendência é de cada vez menos espaço para conviver
Além de Arujá, o segundo maior aumento na população foi em Ferraz de Vasconcelos, que recebeu 3,1 mil novos moradores, com um crescimento de 1,6%. O índice ainda é replicado em Guararema e Itaquaquecetuba.
Mogi das Cruzes é a cidade com mais habitantes na região e atingiu 440 mil moradores, de acordo com o último levantamento do IBGE. 
É importante que os números populacionais sejam, cada vez mais, atualizados para garantir as estratégias governamentais de diversas áreas, principalmente na saúde.
O trabalho é, sem dúvida, importante porque vai atender as necessidades e demandas da população das diferentes regiões do País.