Em Poá

Polícia não descarta depressão pós-parto em jovem que matou filha carbonizada

Bebê de 9 meses foi morta pela mãe, nesse domingo, na casa da família, no Jardim Madre Ângela

24 SET 2018 • POR Marcus Pontes - de Poá • 11h31
Caso aconteceu no Jardim Madre Ângela, em Poá - Divulgação

A polícia continua analisando quais foram as razões para uma jovem, de 19 anos, assassinar a filha, de 9 meses, na casa da família, nesse domingo (23), no Jardim Madre Ângela, em Poá. Uma das hipóteses, que ainda não foi descartada, é que a suspeita sofria de depressão pós-parto.

A morte chocou poaenses. O assunto sobre o assassinato viralizou na internet. Isto porque o desfecho do caso mostrou requintes de crueldade. No boletim, a polícia cita que a bebê tinha marcas de cortes pelo corpo, além de ter sido carbonizada. Após a morte violenta, a criança foi colocada dentro de uma sacola plástica.
 
De acordo com a polícia, a suspeita confessou o crime ao pai da criança. Ela afirmou que matou a filha, e que o corpo estaria numa sacola plástica. Disse ainda que, após o fato, iria se matar. Neste momento, o rapaz saiu correndo em busca de ajuda, até que vizinhos conseguiram ligar para Polícia Militar.
 
A jovem, que estava transtornada, foi levada ao hospital Santa Marcelina de Itaquaquecetuba. Laudo psiquiátrico deve atestar se ela sofre de alguma doença, como a depressão pós-parto. Além disso, o rapaz e única testemunha precisou ser encaminhado ao Hospital Guido Guida, já que estava em estado de choque.
 
Outro detalhe da investigação é que as roupas do pai da criança foram apreendidas, por estarem com odor de fumaça. Assim que concluído o laudo, a polícia quer comprovar a versão dele de não ter participado do crime. 
 
A família não divulgou quando ocorreria o sepultamento da criança.