Região

Boigues anuncia WhatsApp do Garra e pode disputar pleito de 2020

Ex-candidato à Alesp pelo PP, Eduardo Boigues reiterou a necessidade de uma reforma política no País

22 OUT 2018 • POR Marcus Pontes - da Região • 23h54
Eduardo Boigues participou nesta segunda-feira (22) do “DS Entrevista Ao Vivo” - Sabrina Silva/Divulgação
O delegado Eduardo Boigues, ex-candidato à Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp), falou, durante o "DS Entrevista", sobre a sua participação nas eleições de 2018, os próximos desafios à frente do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) e não descartou a possibilidade de participar do pleito municipal de 2020 em Itaquaquecetuba.
 
No bate-papo, Boigues anunciou estar implantando no Garra uma ferramenta que permitirá a participação da população. "É bom frisar que a pessoa que se sinta na necessidade de denunciar algo, faça. Temos o 181, que não é preciso se identificar. Além disso, há o número do 190 (Polícia Militar). E, por isso, eu estou quase finalizando, mas teremos um número de WhatsApp do Garra. Assim, as pessoas poderão enviar diretamente à nós as denúncias", explicou.
 
Durante a entrevista, o ex-candidato agradeceu aos votos obtidos no Alto Tietê. No total, 48.456 pessoas (0,23% dos votos válidos) votaram no candidato do PP à Alesp. Destes, 31.252 votos saíram de Itaquaquecetuba. 
 
Ele, porém, lamentou não ter assumido uma cadeira e falou sobre a importância de rediscutir a reforma política.
 
Segundo Boigues, ele cobrará investimentos à região aos deputados eleitos pelo PP. Disse ainda sobre a necessidade de uma aliança entre todos os candidatos, que vão assumir cadeiras na Alesp e na Câmara dos Deputados. "Com certeza irei cobrar os deputados eleitos do PP. O próprio Doria (João Doria, candidato ao Governo do Estado) se comprometeu a trazer mais recursos. Se eu tivesse sido eleito, iria, sim, buscar unir-me com todos eleitos em prol da região".
 
Agora longe da política e por não ter sido eleito (Boigues é o primeiro suplente do PP), o delegado volta a ter funções na Polícia Civil. Ele falou sobre as pretensões que tem para região, com o policiamento ostensivo do Garra e investigações contra células, grupos e facções criminosas que agem no Alto Tietê. "Vamos agir firme nessa questão dos mandados de prisão em aberto. E também reforçar o combate ao roubo e tráfico de drogas".
 
Mesmo com a atuação do Garra - grupo especial da Polícia Civil-, o delegado não descartou a possibilidade de abrir conversas com prefeitos da região. Segundo ele, é necessário que o Poder Público observe demandas específicas, como a falta de luz, pavimento, câmeras de segurança, entre outras, as quais poderão minimizar e auxiliar as investigações. "Locais, geralmente periféricos, esquecidos pelo Poder Público são propícios para que o crime se instale. Então, é necessário que as prefeituras também façam o papel delas", reiterou.