Centenas de crachás falsificados ou irregulares de empresas de transportes foram recolhidos em uma fiscalização surpresa. A maioria são de empresas do ramo de transporte de passageiros, principalmente intermunicipal, no Alto Tietê. 

 

O DS apurou que há indícios de que um grupo criminoso esteja fabricando crachás falsos, com a única finalidade de revendê-los em um mercado paralelo de passagens. Os crachás estariam sendo utilizados por passageiros da região, em especial nas principais cidades, como Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Suzano, Poá e Ferraz de Vasconcelos. 

 

Com a descoberta, a hipótese é que o esquema de falsificações tenha movimentado valores astronômicos, já que o número de crachás encontrados chama a atenção. São exatamente 109. Levantamento, porém, busca descobrir se o número pode ser ainda maior.

 

O Consórcio Unileste, responsável pelo grupo de empresas que realizam o transporte intermunicipal de 8 municípios do Alto Tietê, além da Capital-, limitou-se em dizer que uma reunião será marcada para esta sexta-feira (14), a partir das 14h30. A reportagem apurou que o assunto principal será justamente para divulgar o esquema de falsificações na região. 

 

O Consórcio adiantou estar em contato com empresas das cidades do Alto Tietê para, deste modo, mapear possíveis ocorrências identificadas por fiscais e funcionários das empresas de transportes.

 

Empresas

 

Golpistas utilizaram nomes de empresas da região, inclusive de São Paulo. Ao pesquisar na internet, o DS identificou, ao menos, duas da Zona Leste; uma da Zona Norte; uma da Zona Noroeste; uma de Arujá; uma da Zona Oeste, entre outras.

 

A reportagem entrou em contato nas delegacias da região, mas não obteve retorno quanto o registro da apreensão desses crachás falsificados ou irregulares.