Editorial

1ª reunião

5 JAN 2019 • POR • 23h59
Na semana passada, o novo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), realizou a primeira reunião com o secretariado. 
A expectativa será sobre se vai ou não conseguir cumprir promessas e quais áreas deverá “atacar” com mais prioridades.
Nesta primeira reunião foi apresentado os diagnósticos da situação das áreas de Educação, Segurança Pública e Fazenda, além de medidas administrativas para redução da máquina pública e eficiência da gestão estadual.
Fica claro que, além da Educação e Saúde, a Segurança Pública será uma prioridade.
Constatou-se, por exemplo, segundo o governo Doria, que na área da Educação, a situação é muito ruim. Na área de Segurança Pública, a situação é boa e será melhorada.
Existe a possibilidade de que cerca de que 2,5 milhões estudantes sejam prejudicados por falta de 8,5 mil professores, segundo a assessoria de imprensa do governador.
O problema já vinha sendo apontado por sindicatos que pedem a melhoria no sistema de educação do Estado.
As salas superlotadas e a falta de professores são apenas um dos problemas.
Essa lacuna seria suprida pela contratação de novos professores temporários, contudo a Justiça estadual proibiu no ano passado esse tipo de contratação. Desse total de estudantes, há a possibilidade de que 60 mil alunos da 1ª a 5ª série não tenham nenhum professor disponível. Além disso, foi constatado que não há contratos para aquisição de material escolar e material de apoio para o início do período escolar.
É preciso retomar imediatamente o diálogo com o Ministério da Educação para participar de programas federais, em especial sobre o Ensino Médio, para receber recursos.
A parceria é importante para garantir um atendimento mais amplo para os estudantes.
Na Segurança Pública já está sendo realizada a Operação São Paulo Mais Segura, com a participação de 24 mil policiais, com o objetivo de ampliar o policiamento ostensivo e a sensação de segurança da população.
Outra promessa do atual governador João Doria é ampliar as ações de inteligência – em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária -, aperfeiçoar os plantões policiais nas delegacias, incentivar que as prefeituras ampliem sistemas de vigilância eletrônica e criem conselhos municipais de segurança pública que não existem em 340 cidades. A redução de gastos também vai ser importante. Um dos decretos prevê que todos os órgãos estaduais diminuam em 15% os seus gastos com funcionários em cargos comissionados e em 30% com horas extras.