Editorial

Corujão da saúde

9 FEV 2019 • POR • 23h59
A saúde é a prioridade de todos os governos. Projetos para reduzir as filas de exames e a possibilidade de garantir eficácia no atendimento de urgência e emergência têm sido objetivos seguidos pelas administrações.
Em São Paulo, a Prefeitura conseguiu implementar, com um certo sucesso, o Programa do “Corujão da Saúde”.
Ontem, o Governo do Estado de São Paulo anunciou que inicia no próximo dia 25 de fevereiro a primeira fase do “Corujão da Saúde”, que terá como finalidade zerar a fila por ultrassom, mamografia e endoscopia em inicialmente em três regiões do Estado – Grande São Paulo, Campinas e Vale do Paraíba -, que totalizam 155.243 exames.
A grande expectativa é de que esse programa atinja as cidades da região.
O atendimento será realizado em horários alternativos, por meio da ampliação da oferta nos serviços da rede própria estadual – hospitais e AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades) – e também em parceria com hospitais privados.
O Programa Corujão da Saúde terá início em 25 de fevereiro, tomando como base o sucesso na Prefeitura de São Paulo, afirmou o governador João Doria.
A Secretaria da Saúde já fez contatos com serviços particulares como os hospitais Sírio-Libanês, Albert Einstein, Beneficência Portuguesa, HCor, Santa Casa de São José dos Campos, Hospital Vera Cruz (Campinas) e WK Diagnose (Taubaté), entre outros, buscando parceiros para o “Corujão”.
A programação será em fases e esta é a primeira, que ocorrerá em três regiões: Metropolitana de São Paulo, Campinas e Taubaté, no Vale do Paraíba.
Na Região Metropolitana da Grande São Paulo serão realizados 50.627 exames na primeira fase do programa, dos quais 4.552 endoscopias, 42.643 ultrassons e 3.432 mamografias.
Já na região de Campinas serão 8.356 endoscopias, 55.916 ultrassonografias e 8.866 mamografias, em um total de 73.138 exames. No Vale do Paraíba serão realizados 31.478 exames, dos quais 3.904 endoscopias, 24.988 ultrassons e 2.586 mamografias.
Não há dúvida de que o programa de saúde é importante é deve reduzir sensivelmente as filas de exames. 
Vem em um momento muito importante para o Alto Tietê, uma vez que a região necessita de mais hospitais por conta do crescimento da demanda.
Pelos cálculos do governo, no prazo de 60 dias, será possível já começar a reduzir as filas.