Região

Procurador recebe 'voz de prisão' na Prefeitura e caso vai parar na Delegacia

Marcus Vinícius foi encaminhado à delegacia, depois que teria entrado no Palácio da Uva Itália e ido à antiga sala para reaver objetos pessoais

22 FEV 2019 • POR Marcus Pontes - de Ferraz • 17h44
Confusão foi parar na Delegacia Central da cidade - Sabrina Silva/Divulgação
Em mais um capítulo da crise envolvendo um núcleo de procuradores e a atual administração do prefeito de Ferraz de Vasconcelos, José Carlos Fernandes Chacon (PRB), o Zé Biruta, o procurador afastado Marcus Vinícius Santana Matos Lopes foi conduzido ao distrito policial para prestar esclarecimentos. A confusão, que terminou na delegacia, foi causada por causa de um descumprimento de liminar judicial.
 
Marcus Vinícius foi encaminhado à delegacia, depois que teria entrado no Palácio da Uva Itália e ido à antiga sala para reaver objetos pessoais. A atitude teria causado tumulto, porque descumpriu uma liminar imposta pela Justiça, para que não entrassem no local, decorrente ao episódio em que ele e outros procuradores foram afastados das funções a pedido da atual administração.
 
O Corregedor-Geral do Município foi quem deu 'voz de prisão em flagrante' ao procurador afastado. Guardas Civis Municipais (GCMs), então, afirmaram que iam conduzi-lo ao distrito policial, em decorrência do descumprimento. Um vídeo enviado ao WhatsApp do Diário de Suzano mostra o momento que Marcus Vinícius é colocado em um carro da corporação. Outros procuradores também estavam no momento e, deste modo, foram à delegacia em auxílio ao colega de trabalho.
 
Em contrapartida, Marcus Vinícius se defendeu e reafirmou que a intenção era recuperar objetos pessoais, como um quadro. E que estava na Prefeitura, pois, foi intimado para prestar esclarecimentos na Prefeitura, a respeito da sindicância contra cinco procuradores do município, que dura há mais de 60 dias (o imposto pela Prefeitura, na época).
 
O afastamento dos procuradores foi um pedido da Corregedoria-Geral do município. A solicitação foi acatada pela gestão de Zé Biruta. Desde então, uma batalha judicial segue em andamento.