32º BPM/M

Em reunião com 74 escolas, PM debate medidas de segurança para Suzano e Ferraz

Medidas vão desde postura na segurança primária a denúncias sobre ocmportamentos antisociais

3 ABR 2019 • POR Marcus Pontes - de Suzano • 15h45
Reunião discutiu possíveis medidas a serem implantadas nas escolas da região - Divulgação

Uma reunião de comandantes, do 32º Batalhão de Polícia Militar Metropolitana (BPM/M), e diretores de 74 escolas estaduais de Suzano e Ferraz de Vasconcelos debateram, durante reunião nesta quarta-feira (3), possíveis medidas de segurança a serem implantadas, após a tragédia na E.E. Raul Brasil, em 13 de março, quando oito pessoas foram mortas em um ataque suicida praticado por dois ex-alunos. O prazo para estas atividades serem adotadas não foi definido.

O encontro foi realizado na E.E Zeikichi Fukuoca, na Cidade Edson. O objetivo foi o de ouvir as demandas de cada instituição de ensino, a qual foi apresentada pelo diretor (a). As eventuais ações foram apresentadas a partir de um consenso do público presente, bem como a viabilidade e logística policial.

Após o trágico episódio na Raul Brasil, os municípios discutiram a possibilidade de diferentes medidas quanto à prevenção de novos ataques. Detectores de metais, botão do pânico, policiais aposentados atuando em escolas, agentes escolares na porta de todas instituições de ensino e a instalação de câmeras com alarme foram as sugestões. Os municípios da região, tampouco o Estado definiram quais seriam realizadas.

Na reunião, foram debatidas ações preventivas, que podem ou não ser implantadas. As três primeiras seriam uma simples aliança envolvendo as forças de segurança, as escolas e estudantes da rede estadual: mudança na postura da segurança primária - trajeto usado para ir à escola, a forma que anda nas vias públicas e etc - de estudantes, professores e funcionários, estreitamento da relação PM e escola e o monitoramento de condutas diferentes, bem como o incentivo quanto à denúncias referentes a comportamentos anti-sociais.

Outra depende muito da situação financeira do Estado. Isto porque, novamente, a proposta foi a de instalar câmeras de segurança e um alarme ou 'botão do pânico'. Entre essas ações, há também àquelas que não dependerão de dinheiro, como, por exemplo, o fechamento dos portões cinco minutos após e apresentação de crachás, além da separação de alunos e funcionários.