Em 2014

Câmara de Itaquá reprova contas de Mamoru Nakashima

Prefeito não compareceu ao plenário para se defender e também não enviou um representante

23 ABR 2019 • POR de Itaquá • 18h48
Parlamentares seguiram parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e rejeitaram contas do exercício de 2014 - Divulgação

A Câmara de Itaquaquecetuba seguiu o parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e rejeitou as contas da Prefeitura no exercício de 2014. Uma série de irregularidades na gestão dos recursos financeiros da cidade foi encontrada durante análise feita pelo tribunal. Ainda assim, nove vereadores votaram contra o resultado nesta terça-feira, 23, durante a 12ª sessão ordinária do ano. O prefeito Mamoru Nakashima (PSDB), que pode até ficar inelegível nas próximas eleições, não compareceu ao plenário para se defender e também não enviou um advogado ou apresentou defesa por escrito.

A única forma de as contas da administração municipal serem aprovadas seria se dois terços dos vereadores votassem contra o parecer do TCE. Como o Legislativo de Itaquá tem 19 parlamentares, o número exato seria de 13 votos. Como isso não ocorreu, a prefeitura teve as contas reprovadas, o que pode acontecer também no exercício de 2015 e 2016. De acordo com a Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, o tribunal já encontrou irregularidades na gestão financeira durante esses outros dois períodos.

Votaram a favor da reprovação das contas: Adriana Aparecida Felix (PSDB), João Batista Pereira de Souza (PSDB), Cesar Diniz (PTdoB), David Neto (PPS), Edson Rodrigues (Podemos), Armando Neto (Patriota), Santiago (PSD), Valdir Ferreira da Silva (PSD), Edvando Ferreira de Jesus (PSD) e Elio de Araújo (PTdoB).

Votaram contra a reprovação das contas: Celso Reis (PSDB), Rolgaciano Fernandes (Podemos), Roberto Letrista (PSDB), Roberto Carlos do Nascimento Tito (PSDB), Luiz Otávio da Silva (PTB), Maria Aparecida Monteiro Rodrigues (PR), Arnô Ribeiro Novaes (PSDB), Alexandre de Oliveira Silva (SD) e Aparecida Barbosa da Silva (PTB).

Sessão com segurança

Mais uma vez, a sessão recebeu um grande público. Como já havia sido informado por meio do site oficial, das redes sociais e matérias publicadas em jornais impresso, o acesso ao plenário está sendo controlado para manter a segurança dos cidadãos. Algumas pessoas foram impedidas de entrar na Casa devido à lotação estar esgotada. Apesar da reclamação dos munícipes que ficaram de fora, a medida tem sido necessária para evitar problemas e, desde que foi implantada, tem conseguido bons resultados, como uma maior segurança e conforto de quem acompanha o trabalho do Legislativo.