Cultura

Festa do Divino recebe visita de festeiros e capitães de mastro

Tradicional festividade religiosa e folclórica vai ocorrer, de 30 de maio a 9 de junho, em Mogi das Cruzes

11 MAI 2019 • POR da Região • 20h43
Zangões e abelhinhas receberam a visita dos festeiros Marcelo Braz e Sueli Moraes Braz e capitães de mastro Antônio José e Maria Auxiliadora Mercado Martins, com as suas respectivas bandeiras, e do padre Aleksandro Basseto Moreira, que fez a bênção do gru - José Carlos Cipullo/Divulgação
Está dada a largada oficial para a produção de doces e salgados da Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes. As deliciosas iguarias dessa tradicional festividade religiosa e folclórica, que ocorrerá de 30 de maio a 9 de junho, são confeccionadas por um grupo de voluntários, homens e mulheres, os zangões e as abelhinhas – como são chamados carinhosamente -, na Casa da Festa, localizada no Mogilar.
 
No momento, há cerca de 30 pessoas trabalhando no local, mas este número chega a 70 pessoas, já no período próximo do início da festa, sem contar os cerca de 50 voluntários que atuam na Barraca da Associação Pró-Divino, onde são vendidas as iguarias como doce de abóbora, mamão, laranja, batata doce, sagu e arroz doce. Há, ainda, os salgados, dentre eles o tradicional tortinho, coxinha e pastel (carne e queijo). A confecção deles, no entanto, se dá somente na semana do início da Festa do Divino. 
 
Na tarde da última terça-feira, este grupo recebeu a visita dos festeiros Marcelo Braz e Sueli Moraes Braz e capitães de mastro Antônio José e Maria Auxiliadora Mercado Martins, com as suas respectivas bandeiras, e do padre Aleksandro Basseto Moreira, que fez a bênção das abelhinhas e zangões. A coordenação da Casa da Festa é de Miled Cury Andere e Márcia Andere, pai e filha.
 
O festeiro Marcelo Braz falou sobre a caminhada de fé, que ele percorre ao lado da esposa, e dos amigos, os capitães de mastro, e pediu proteção ao trabalho das abelhinhas e zangões: “O Espírito Santo conduz o nosso trabalho, e pedimos que Ele proteja o trabalho de cada um de vocês”.
 
Emocionada, a festeira Sueli expressou gratidão ao grupo de voluntários e fez um pedido especial. “Ajudem aos outros, aos mais jovens, a vir fazer parte deste grupo para que esta família cresça ainda mais, que seja uma ‘colmeia de abelhas’ do Divino Espírito Santo. Vocês fazem tão bem os doces e salgados. É um trabalho abençoado. São quitutes que serão degustados por milhares de pessoas, durante o evento, e que já vai com a bênção do Divino Espírito Santo”, disse Sueli.
 
O carro-chefe, dentre os doces, é o de abóbora. Neste ano, a exemplo de anos anteriores foram adquiridas cinco toneladas deste fruto. Mas há, ainda, o de mamão e laranja, que também vem conquistando um público fiel. “Os jovens gostam muito”, diz Márcia. Na barraca também são vendidos o de batata doce, sagu e arroz doce. Já os salgados, o mais tradicional é o tortinho, e tem, ainda, coxinha e pastel (carne e queijo).
 
Quermesse e Império
 
As estruturas da Quermesse e do Império já começam a ganhar forma. As barracas da Quermesse, no Centro Municipal Integrado (CIP) “Deputado Maurício Nagib Najar”, no Mogilar, começam a ser instaladas já ontem. O Império, por sua vez, começou a ser montado na última terça-feira, na Praça Coronel Benedito Almeida, no Centro de Mogi.
 
Neste ano, a Festa do Divino ocorrerá de 30 de maio a 9 de junho, sob o tema "Divino Espírito Santo, renove a nossa fé e a transforme em missão".