Editorial

Ampliação do Bom Prato

27 MAI 2019 • POR • 23h59
O Programa Bom Prato, do Governo do Estado de São Paulo, foi criado em dezembro de 2.000 com objetivo de oferecer, à população de baixa renda, refeições saudáveis e de alta qualidade a custo acessível.
De lá para cá o programa se popularizou. Ganhou adesões e elogios e atendeu uma grande quantidade de pessoas, principalmente carentes.
No Estado de São Paulo, o Bom Prato é coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e atende diariamente mais de 90 mil refeições. 
Um dos diferenciais é que a alimentação é balanceada com 1.200 calorias, composta por arroz, feijão, salada, legumes, um tipo de carne, farinha de mandioca, pãozinho, suco e sobremesa (geralmente uma fruta da época). O subsídio governamental é de R$ 4,70 para adultos e de R$ 5,70 para crianças com até 6 anos, que têm a refeição gratuita.
Já o café da manhã é oferecido leite com café, achocolatado ou iogurte, pão com margarina, requeijão ou frios e uma fruta da estação. A refeição, de 400 calorias em média, custa R$ 0,50 ao usuário. Em setembro de 2011, o café da manhã foi implantado em todos os restaurantes.
Desde a inauguração do programa Bom Prato, foram servidas mais de 214 milhões refeições e investidos mais de R$ 616 milhões entre custeio das refeições, implantação e revitalização das unidades (dados atualizados em 01/2019).
Na semana passada, o DS trouxe reportagem mostrando que o Bom Prato de Suzano deve começar a servir refeições noturnas a partir de 2020.
A informação é muito importante porque serão atendidas maior número de pessoas.
Segundo a pasta, o Programa Bom Prato será ampliado em todo o Estado. 
A pasta acrescenta que pedidos de novos restaurantes levam em conta o atual momento de restrição orçamentária e a priorização de instalação de unidades em regiões de insegurança alimentar.
Na reportagem que o DS mostrou na semana passada, uma das informações é de que o Bom Prato de Suzano recebe elogios de suzanenses, mas população pede que mudanças ocorram, como melhorias estruturais e visuais do local, possibilidade de retirar o almoço em marmitas e abertura de nova unidade do serviço. 
A Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo realizou, recentemente, vistoria no prédio e prometeu estudar melhorias, como: troca do piso, troca da placa de identificação e pintura da fachada
Embora as características do Bom Prato sejam a de atender a população mais carente, o preço alto das refeições fora de casa teve como consequência o aumento de frequentadores de renda mais alta, como indica uma pesquisa realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado, que administra a rede de restaurantes.
O programa deu muito certo em São Paulo e deve ser mantido.