Cidades

Bares e restaurantes apoiam lei estadual que exige ‘cardápio em braile’

23 JUN 2019 • POR Fernando Barreto - de Suzano • 12h00
DS ouviu os restaurantes e bares do Centro da cidade, e a maioria disse concordar com a lei - Arquivo/DS
Bares e restaurantes de Suzano apoiam a lei estadual, aprovada na Assembleia Legislativa de São Paulo, que exige, dos comércios alimentícios, cardápios em braile. Além disso, a exigência é para que tenham cardápios com letras maiores e mais legíveis. O projeto em questão é datada de 2013, mas foi votado apenas na última quinta-feira (13). 
 
O DS ouviu os restaurantes e bares do Centro da cidade, e a maioria disse concordar com a lei. 
Ainda é muito recente (aprovada semana passada), e por isso muitos comerciantes não a conheciam. Apesar disso, se disseram favoráveis e esperam bons resultados. 
 
Donizete Alves Ferreira, dono da sorveteria 'Açaí Sorvete.com' comentou sobre. "Acho uma necessidade essa lei, vou adotar. Ela é uma forma de inclusão, e como nós recebemos diversos públicos, será muito importante ter formas melhores para recebe-los. Parabéns para quem fez a lei".
A lei é a 741/2013, de autoria do deputado estadual Rafael Silva (PSB), e foi aprovada com 42 votos a favor. 
 
Ela torna obrigatório a presença de cardápios em braile e com fonte ampliada nos bares, lanchonetes, motéis e restaurantes de São Paulo. 
 
Após aprovação do governador João Doria (PSDB), a lei já entrará em vigor em todo o Estado.
Priscila Dias, atendente de caixa do restaurante 'Kilo Nobre', também compartilha das mesmas opiniões de Donizete.
 
Ela acredita que precisam de mais leis para inclusão de pessoas especiais, "assim a pessoa se sentirá mais acolhida nos locais onde for. Não precisará depender da ajuda de ninguém".
 
Maria Parente, atendente da 'Pastelaria Nova Central Suzano', apesar de não conhecer a lei, acha importante a criação dela. 
 
"Ela será muito útil e tenho certeza que vai ajudar as pessoas que tem deficiência. Facilitará para os deficientes pedirem o que querem sem esperar alguém para auxiliar."
Bianca Valverde, que trabalha no restaurante 'Tomodaty,' tem a mesma opinião de Maria, e acrescenta. "É uma forma de acessibilidade, e vejo isso como necessário para todos, porque ajuda na inclusão".