Editorial

Monitoramento de áreas

10 JUL 2019 • POR • 23h59
As áreas de risco são consideradas impróprias ao assentamento humano por estarem sujeitas a riscos naturais, apontam especialistas. Por exemplo, lagoas sujeitas a inundação, florestas sujeitas a incêndios, áreas de alta declividade (encostas ou topos de morros) com risco de desmoronamento ou deslizamento de terra, áreas contaminadas por resíduos tóxicos, etc.
Ou são ocupados terrenos que por sua alta instabilidade geológica natural não deveriam nunca ser ocupados, ou são inadequadamente ocupadas áreas de até baixo risco natural, perfeitamente passíveis de receber a ocupação urbana, com o que, mesmo nessas condições naturais mais favoráveis, são geradas situações de alto risco geotécnico. 
Na semana passada, o DS trouxe reportagem mostrando que a Prefeitura de Suzano vem promovendo, desde 2017, medidas para prevenção de deslizamentos e enchentes nas 42 áreas de risco existentes na cidade.
O trabalho é importante para evitar que novas pessoas sejam vítimas de tragédias ocasionadas pelas chuvas.
As medidas tomadas pela Prefeitura vão desde a drenagem de rios e córregos, à limpeza de bocas-de-lobo, principalmente nos bairros com áreas de risco. Para aumentar a proteção, o município criou o projeto Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil (Nupdec). O Nupdec, conforme informou a Prefeitura de Suzano, atua em três bairros da cidade, atualmente. Ele está presente no Jardim Maitê, Parque Cerejeiras e Jardim Belém, mas planejam implantar em outro bairros.
O Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil (Nupdec), qualifica lideranças comunitárias para atuar na prevenção e no primeiro atendimento em casos de alagamento ou escorregamento de terra, ajudando a identificar falhas estruturais em construções, prestar atendimento pré-hospitalar e auxiliar no trabalho do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, caso necessário.
O trabalho vem dando resultados para garantir a segurança de quem reside nas proximidades de áreas consideradas de risco.
Na semana passada, o DS visitou dois bairros da cidade, o Parque Maria Helena e o Boa Vista, mas não constatou nenhuma área de possível alagamento ou deslizamento. 
No Parque Maria Helena, onde possui um córrego, o mesmo não transbordou. No Boa Vista, mesmo com partes do asfalto deteriorado pela chuva, também não possuía áreas alagadas.
É importante que as medidas sejam tomadas para garantir segurança dos moradores nesta época de chuva.