Região

População elogia Avenida das Orquídeas, mas pede semáforos

Primeiro dia útil de funcionamento da via tem movimento tranquilo e pedestres cobram semáforo em rotatória

15 JUL 2019 • POR Daniel Marques - de Mogi • 19h16
Entre as solicitações, destacam-se a implantação de um semáforo na rotatória que dá acesso ao Viaduto Argeu Batalha - Munique Kazihara/Divulgação
O primeiro dia útil de funcionamento da Avenida das Orquídeas, na divisa de Mogi e Suzano, foi de trânsito tranquilo. Porém, algumas reivindicações foram feitas por pessoas que trabalham na Vila Industrial ou que moram na Vila Paulista da Estação, e usarão diariamente a via. Entre as solicitações, destacam-se a implantação de um semáforo na rotatória que dá acesso ao Viaduto Argeu Batalha.
 
Paulo Roberto Santiago, 42, trabalha como operador de produção em uma empresa próxima à rotatória. Ele pede para que seja implantado um semáforo no local porque, segundo ele, isso é fundamental para que as pessoas que trabalham na Vila Industrial possam ter acesso seguro ao ponto de ônibus que fica próximo à rotatória.
 
“Aqui atravessam muitas pessoas que saem da empresa em que eu trabalho e das outras da Vila Industrial, e temos que esperar muito até ter espaço para atravessar. Um semáforo ou até uma passarela poderiam ser colocados aqui”, diz.
 
A reivindicação de Paulo é válida. No primeiro dia útil de circulação de carros pela via, o DS presenciou pelo menos três situações em que quase ocorreram batidas de carros na rotatória.
 
Além disso, o risco de acidentes com crianças que atravessam frequentemente a via atrás de pipas é iminente. Foi possível visualizar alguns casos de crianças que atravessam a via na frente dos carros, colocando em risco a própria vida e a dos motoristas.
 
Elogios
 
Apesar das reivindicações, a via facilita muito a vida de quem precisa acessar aquela região. O ganho de tempo foi apontado de forma unânime pelos frequentadores como a maior vantagem da Avenida das Orquídeas.
 
Um deles é Rony Luiz, ciclista de 52 anos que está apaixonado pela via. Segundo ele, o tempo ganho por um ciclista profissional é de 10 minutos só no trajeto da Vila Industrial até Jundiapeba. Até mesmo a paisagem deixa Rony feliz.
 
“Essa avenida é muito boa. Além da ciclovia, é muito agradável andar nela porque, de cima da bicicleta, consigo olhar para as montanhas, é bem aberto. Realmente facilita muito a nossa vida por conta do tempo e é muito agradável andar aqui”, conta.
 
"Eu amei essa avenida. Agora não preciso mais subir as terríveis escadas da Estação Braz Cubas para pegar o ônibus”, comemora Helena Pereira, 43, que trabalha como operadora de telemarketing.