Região

Poá conta com escrivã exclusiva para atendimento de casos de violência doméstica

Atendimento e respaldo às mulheres vítimas de violência estão sendo agilizados na Delegacia de Poá com chegada de nova profissional

11 SET 2019 • POR de Poá • 16h21
Desde maio, as mulheres poaenses passaram a receber assistência em espaço exclusivo na Delegacia de Polícia Civil, localizada no Centro da cidade - Divulgação

A Delegacia de Poá, além da “Sala Rosa”, conta agora com uma escrivã exclusiva para o registro de casos de violência doméstica e também um cartório específico onde tramitarão os inquéritos, agilizando o respaldo necessário às vítimas de agressões. 

“O Dr. Jair Barbosa Ortiz, delegado seccional e o Dr. Eliardo Amoroso Jordão, delegado de Poá, haviam prometido e agora nosso pedido foi concretizado. Nós recebemos a escrivã Graziela Ferreira, que ficará exclusivamente para registrar questões relativas à violência doméstica e também teremos um cartório exclusivo onde todos os inquéritos de violência tramitarão”, explicou a secretária da Mulher, Jeruza Reis.

Ainda de acordo com Jeruza, a escrivã começou com o “pé direito” os trabalhos na Delegacia de Poá. “Os boletins de ocorrência que ela faz e os inquéritos estão sendo comandados de uma forma que as mulheres estão conseguindo na Justiça a medida protetiva, ou seja, uma resposta muito mais rápida e garantida durante o atendimento à mulher”, completou.  

Outras ações


Desde maio, as mulheres poaenses passaram a receber assistência em espaço exclusivo na Delegacia de Polícia Civil, localizada no centro da cidade. A “Sala Rosa” foi inaugurada após convênio celebrado entre a Prefeitura de Poá e Governo do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

As secretarias da Mulher e de Segurança Urbana de Poá também estão trabalhando em cooperação para o pleno funcionamento da Patrulha Maria da Penha, que realiza um trabalho de ronda e vigilância das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar e que tenham medida protetiva concedida pelo Poder Judiciário.

Segundo a secretária da Mulher, Jeruza Reis, com a efetivação deste trabalho as mulheres podem denunciar o agressor sem medo, pois sabem que estarão seguras. “Após as audiências de violência doméstica e concessão da medida protetiva, a Justiça já informa às vítimas o telefone da Patrulha Maria da Penha para que em caso de aproximação dos agressores elas acionem a equipe que vai rapidamente agir no caso de descumprimento da ordem judicial”.