Condemat

Consórcio de Municípios defende retomada de projeto do Ferroanel

Governo estadual e federal paralisaram obras do Ferroanel; Condemat defende retomada

14 SET 2019 • POR Fernando Barreto - de Suzano • 16h36
Projeto do Ferroanel continua engavetado - Arquivo/DS
Novas ações para melhorar a logística dos transportes de cargas no Alto Tietê são estudadas pela Secretaria Estadual de Logística e Transportes (SLT). Na última quarta-feira (11), a pasta informou que o projeto de construção do Ferroanel Norte está paralisado. O Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê defende a retomada da projeto.
 
Segundo o Estado, o Ferroanel seria uma alternativa para desviar os trens de carga das linhas da CPTM da região. A obra interligaria as estações de Perus, em São Paulo, a Manoel Feio, em Itaquaquecetuba. A SLT disse que a decisão de paralisar a obra veio do governo estadual e federal.
 
O Ferroanel Norte permitiria a retirada, a médio prazo, de 2,8 mil caminhões por dia das estradas. Em longo prazo, esse número poderia subir para 7,3 mil caminhões por dia. O objetivo seria criar uma rodovia e uma ferrovia única para transportes de mercadoria, que ligaria o interior do Estado, passando pelo Alto Tietê e desembarcado no porto de Santos. A extensão que passa por Arujá é de 4,74 quilômetros.
 
Devido a paralisação do Ferroanel, a SLT disse que está em estudo a construção de novos meios para transporte de mercadorias, de forma que ajude o crescimento econômico.
 
"Para o crescimento econômico de São Paulo e do País, a secretaria estuda oferecer novos meios para a movimentação de cargas, além de criar condições para um escoamento mais eficiente de mercadorias", afirmou em nota a SLT.
 
Condemat
 
O Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat), disse que é favorável à construção do Ferroanel, e que inclusive municípios do Alto Tietê tiveram reuniões sobre o tema. "Foram feitas audiências públicas para apresentação do projeto na região. E sem dúvidas, a implantação do Ferroanel será um ganho para a infraestrutura viária do Alto Tietê e vai consolidar a logística privilegiada da região, sendo um indutor de investimentos".