Editorial

Redução de assassinatos

26 SET 2019 • POR • 23h59
A segurança pública continua sendo uma das grandes preocupações das administrações municipais, estaduais e federal.
A população cobra mais planos de governo voltado também para o combate à criminalidade e para dar mais sensação de segurança às pessoas.
O trabalho deve ser feito em conjunto entre os entes da federação. Apesar de a legislação apontar que a segurança é dever do Estado, os municípios podem contribuir com trabalhos paralelos de suas guardas municipais, e serviços públicos, como iluminação, ruas asfaltadas, etc.
Enquanto os trabalhos de governo vão sendo realizados com objetivos de garantir redução da violência, o Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, divulga os dados das ocorrências criminais.
Ontem, novo levantamento foi realizado pelo governo estadual sobre a segurança e mostrou dados importantes do Alto Tietê.
Os números foram divulgados na edição do DS.
Apontam que o Alto Tietê registrou queda de 11 vítimas de homicídios, no período de janeiro a agosto de 2019, quando comparado ao mesmo período de 2018. No ano passado a região contabilizou 83 mortes, contra 72 nesse ano, ou seja, uma redução de 13,25%.
Os dados foram divulgados na quarta-feira (25) pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo.
Em Suzano foram 24 mortes em 15 ocorrências. Mogi das Cruzes teve 16 mortes em 15 ocorrências nesse ano.
Em 2018 a cidade registrou 14 mortes. 
No ano passado,o Ministério da Segurança Pública lançou uma consulta pública sobre o plano nacional do setor. O documento, intitulado Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, trazia como meta central reduzir as taxas de mortalidade violenta e de violência contra crianças em 3,5% ao ano. 
As contribuições deveriam ser feitas pelo site do órgão. 
O plano condensa um conjunto de ações da Política Nacional de Segurança Pública, vinculada ao Sistema Único da área (SUSP). O texto coloca como princípio a atuação coordenada das forças de segurança. 
Pela legislação brasileira, há responsabilidades diferentes para cada ente federado. Boa parte da atividade de repressão está focada nos estados, aos quais estão ligadas as polícias Militar e Civil. A Polícia Federal é responsável por ações de inteligência, investigação de crimes de abrangência nacional e fiscalização de fronteiras. A Polícia Rodoviária Federal atua na repressão a crime nas rodovias federais.
O primeiro objetivo é a redução de homicídios. Para isso, o documento prevê o estabelecimento de planos por estado e por cidade, com metas anuais passíveis de verificação e análise. Estes devem priorizar “ações de prevenção focadas nos grupos vulneráveis, em especial jovens na faixa etária entre 12 a 29 anos, negros e pardos e residentes dos territórios mais violentos”. Pelo que se vê, a segurança continua sendo uma área importante e deve ser reforçada em todo o País.