Região

Câmara de Poá vota nesta quarta-feira projeto para reduzir número de vereadores

Para aprovação, medida precisa receber 12 votos à favor; para o presidente da Casa, é possível alcançar número

18 NOV 2019 • POR Fernando Barreto - de Poá • 21h00
Ideia é de diminuir o número de cadeiras que, atualmente, é de 17, para 11. Caso aprovado, a medida começa a valer no mandato de 2021 - Munique Kazihara/Divulgação
O presidente da Câmara de Poá, David de Araújo Campos , o Tio Deivão (PL), conseguiu o número mínimo de assinaturas e, deste modo, o projeto o qual prevê reduzir o número de parlamentares será votado nesta terça-feira, 19, a partir das 17 horas, na sede da Casa de Leis.
 
No projeto, a ideia é de diminuir o número de cadeiras que, atualmente, é de 17, para 11. Caso aprovado, a medida começa a valer no mandato de 2021.
 
Ao DS, Tio Deivão se disse confiante na aprovação do projeto. “A maioria dos vereadores são favoráveis ao projeto”, comentou. O parlamentar ainda concluiu dizendo: “o peso da população sobre o caso pode ajudar na aprovação do projeto. Muitas pessoas são favoráveis (na redução), portanto, creio que a votação será realizada de forma prática”, disse.
 
Conforme reportagem publicado pelo DS, o presidente da Casa poaense conseguiu quatro assinaturas para autorizar a votação do projeto. Pela legislação, são necessárias seis assinaturas, para que o projeto seja colocado na pauta. 
 
Até a última quinta-feira,14, o parlamentar conseguiu recolher as assinaturas do vereador Fernando Rodriguez Molina, o Junior da Locadora (PL), de Welson Lopes (PL), do vereador Saulo Souza (SD). Ele também assinou.
Mais dois vereadores aderiram na segunda-feira, 18, ao projeto. São eles: Lázaro Borges (PROS) e Francisco Paulo Garcez (SD), o Garcez do Proerd.
 
Segundo Tio Deivão, a redução vai gerar numa economia de R$ 15 milhões aos cofres públicos da cidade, em um período de 10 anos.
 
Outro projeto
 
Além da redução de cadeira no Legislativo, hoje, os parlamentares poaenses vão decidir se aceitam ou não um pedido feito pelo prefeito Gian Lopes (PL). Na oportunidade, além do projeto de extinguir vagas na Casa de Leis, o chefe do Executivo propôs que seja votado e aprovado a redução do próprio salário, vice-prefeito e secretários. A ideia é que o corte gire em torno de 40%, do que eles recebem mensalmente. 
 
Para Tio Deivão, porém, a diminuição do salário do prefeito, vice-prefeito e secretários passaria a valer só a partir de 2025. Ele explicou que tal situação não é permitida pela legislação da cidade. “Decidimos retirar essa parte do projeto e votá-la apenas no ano que vem. Como não será possível fazer entrar em vigor na próxima legislatura, não vamos votar isso em 2019”, explicou.
 
Segundo Gian Lopes, a redução em 40% dos salários do Executivo vão gerar redução de até R$ 8 milhões, no período de dez anos.
 
“A economia gerada será um importante recurso para investir na saúde, educação e segurança do município”, disse em vídeo publicado em rede social.