Cidades

Suzano intensifica ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

Expectativa é de que pelo menos 1,8 mil imóveis sejam visitados para o trabalho de Avaliação de Densidade Larvária

17 JAN 2020 • POR de Suzano • 07h40
Trabalho dos agentes consiste na vistoria de caixas d’água, cisternas e outros locais e objetos com possível acúmulo de água, onde o mosquito pode se reproduzir (calhas, pneus, garrafas e latas vazias, entre outros) - Mauricio Sordilli/Secop Suzano

A Secretaria de Saúde de Suzano, por meio do Setor de Controle de Zoonoses, iniciou neste mês a intensificação dos trabalhos de combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunya. O serviço contínuo consiste na Avaliação de Densidade Larvária (ADL) nos imóveis da cidade, por meio de visitas in loco. A expectativa é de que pelo menos 1,8 mil imóveis sejam visitados, sobretudo em áreas com maior potencial de proliferação do inseto. Nesta quinta-feira (16) as equipes estiveram no Jardim São José.

O trabalho dos agentes consiste na vistoria de caixas d’água, cisternas e outros locais e objetos com possível acúmulo de água, onde o mosquito pode se reproduzir (calhas, pneus, garrafas e latas vazias, entre outros). No contato com as residências, os profissionais também orientam sobre a necessidade de se observar as regras para evitar a multiplicação do Aedes aegypti: cobertura e vedação de recipientes, aplicação de areia em pratos de plantas e armazenamento e descarte adequado de pneus, garrafas e lixos.

A Prefeitura de Suzano pede a colaboração de toda a comunidade durante o período de verão, época de reprodução do mosquito transmissor das doenças. Segundo dados da Vigilância Epidemiológica, em 2019, houve 201 casos de dengue confirmados e nenhum óbito. Já em relação a ocorrências de zika e chikungunya, bem como de microcefalia, não houve registros nos dois últimos anos

Amostragens

O trabalho de Avaliação de Densidade Larvária (ADL) consiste em coletar amostragens capazes de apontar áreas prioritárias no município, onde há maior incidência de insetos em desenvolvimento e, consequentemente, maior risco de transmissão de doenças. A partir disso, estratégias de combate são traçadas e renovadas. O número total da ADL em 2019 diminuiu em comparação a 2018, porque no mês de abril, que é preconizada a realização da ADL, o setor responsável optou por promover bloqueios de criadouros, com a devida autorização do governo do Estado.

Em 2020, as ações de prevenção e combate continuam, com previsão de que a avaliação ocorra em janeiro, abril, julho e outubro. Já os bloqueios de criadouros e as visitas a pontos estratégicos estão programados para acontecer em fevereiro, março, maio, junho, agosto, setembro, novembro e dezembro.