Santa Casa de Mogi

Maternidade da Santa Casa de Mogi volta a funcionar normalmente

unidade estava com restrições no atendimento desde o dia 8 de janeiro por conta de superlotação e capacidade ocupacional, física e operacional esgotadas

27 JAN 2020 • POR Daniel Marques - de Mogi • 16h48
Agora, todas as gestantes que procurarem a unidade serão atendidas normalmente - Arquivo/DS

Os serviços na maternidade da Santa Casa de Mogi voltaram à normalidade na manhã desta segunda-feira, 27. A unidade estava com restrições no atendimento desde o dia 8 de janeiro por conta de superlotação e capacidade ocupacional, física e operacional esgotadas.

Agora, todas as gestantes que procurarem a unidade serão atendidas normalmente. Membros da direção da Santa Casa realizaram reunião com a vigilância estadual na última sexta, 24, em São Paulo, e apresentaram um “plano de contingência. O parecer do Estado foi favorável ao plano, e a Santa Casa divulgou nesta segunda a decisão. A unidade não sofrerá multa.

Atualmente, a maternidade conta com 46 pacientes entre as que estão em tratamento, já ganharam ou vão ganhar bebê. Já o setor Neonatal conta com 30 bebês, sendo que 21 estão na UTI Neonatal e o restante recebendo cuidados intermediários.

Entre 8 e 26 de janeiro, foram realizados 241 partos, sendo 195 até o dia 23 (data véspera da reunião). De sexta para domingo, foram 46 novos partos, e 35 pacientes foram transferidas.

A Santa Casa foi orientada a solicitar o credenciamento de 10 novos leitos de UTI Neonatal antes da reforma e ampliação. Uma reunião será marcada nesta semana com a Vigilância Sanitária do município para rediscutir o projeto de reforma da Maternidade.

Também será criada uma comissão de Avaliação Permanente da situação da Unidade Neonatal. Ela será constituída por membros da Provedoria, diretores Técnico e Clínico e chefes dos serviços de obstetrícia, neonatologia, enfermagem e SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar).

Interdição

A Santa Casa de Mogi suspendeu, no dia 8 de janeiro, os serviços da maternidade da unidade. A decisão foi por conta do agravamento do quadro de superlotação nas unidades de maternidade e no setor de UTI Neonatal. Também foi constatado que o serviço encontra-se com sua capacidade ocupacional, física e operacional esgotadas.

A decisão foi tomada pela direção do hospital, em conjunto com a Secretaria de Saúde de Mogi. A orientação foi que todas as gestantes de baixo e alto risco procurassem outros serviços referenciados na região. Na época, a direção informou em nota que apenas os casos de urgências e emergências obstétricas que chegassem ao hospital seriam atendidos.