Editorial

Doenças respiratórias

2 MAR 2020 • POR • 23h59
Com o inverno cresce a preocupação com as doenças respiratórias. Tempo mais frio e seco, com baixos índices de umidade relativa do ar, e a poluição fazem aumentar os casos de crises alérgicas, doenças inflamatórias e infecciosas como rinite, sinusite, asma, gripe, faringite e laringite, o que traz preocupação, principalmente, pelas crianças e idosos. 
Agora a preocupação maior é com o coronavírus. É preciso se precaver. 
As crianças, por causa do sistema respiratório ainda em formação, os idosos porque já o têm enfraquecido são, sem dúvida, os mais vulneráveis. 
As aglomerações de pessoas em locais fechados por causa do frio também contribuem muito para a disseminação de doenças virais, típicas desta época do ano.
Na semana passada, o DS trouxe reportagem mostrando que a Secretaria de Saúde de Suzano iniciou, uma nova campanha na prevenção de doenças respiratórias. 
A ação abrange todos os 23 Postos de Saúde da cidade, e tem como principal objetivo orientar a população sobre como evitar o contágio por esse tipo doença.
Um material com informações vai passar a ser distribuído. Além disso, cartazes serão espalhados pelos postos para reiterar as orientações. 
A reportagem mostrou também que a Secretaria de Saúde de Suzano reforça que “a participação da população é importante para difundir as informações corretas e científicas, para uma prevenção mais eficaz.”
De acordo com a secretaria, não há nenhum caso notificado de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) contabilizado até o momento na cidade. 
Os casos de gripe comum não são de notificação obrigatória, por isso não fazem parte da contabilidade de casos na cidade.
No mesmo período do ano passado, cinco casos foram confirmados. 
Um por contágio por Influenza A, e os casos restantes por infecção por outros vírus. 
Não houve aumento no movimento nos equipamentos de saúde.
Com a chegada do coronavírus ao Brasil, a secretaria afirmou que todos os profissionais da saúde utilizam manuais do Ministério da Saúde para classificar e definir os casos, inclusive os do novo vírus. 
Desta forma, um triagem é feita em pessoas que apresentem sintomas de gripe e a classificação e feita conforme critérios para risco de cada SRAG. O Alto Tietê ainda não têm nenhum caso confirmado de coronavírus. Há três suspeitos. 
Em janeiro, o caso de uma jovem de 22 anos, recém chegada de Wuhan, (cidade epicentro da doença) foi notificado em Mogi das Cruzes, mas foi descartado dias depois, após exames comprobatórios.
No último dia 26, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso da doença no Brasil. Um idoso de 61, residente de São Paulo, voltou de uma viagem à Itália infectado pelo vírus. Este é o primeiro caso conformado de coronavírus na América Latina.
É importante que sejam tomadas todas as medidas para que se evitem contaminação por conta de doenças respiratórias.