Revendedoras de botijões de gás registram desabastecimento em Suzano
Pelo telefone, comerciantes dizem não ter previsão de nova entrega
Em função da crise provocada pelo coronavírus, as revendedoras de botijão de gás de Suzano estão registrando desabastecimento. Na Região Norte do município, a falta do produto já entra no terceiro dia.
Por telefone, o DS tentou falar com comércios deste segmento em todas as regiões, como Norte, Central e Sul (Distrito de Palmeiras). Uma grande parcela nem sequer atende o telefone. A reportagem ficou, ao menos, uma hora tentando contato, porém, o número caia direto como ocupado ou nem atendia.
Na Região Norte, dois comércios atenderam a ligação. Um no Parque Maria Helena e outro Jardim Revista. Sob a condição de não se identificar, uma funcionária afirmou que a falta do produto entrou, nesta sexta-feira, 27, no terceiro dia consecutivo. E que não há previsão de reabastecimento, pois, a distribuidora nem sequer atender às ligações.
Além disso, as atendentes foram pontuais ao afirmarem: “moradores de Poá e Itaquaquecetuba estão ligando em busca do produto”, dizem.
A situação não é exclusividade na cidade suzanense. Em Poá, a população tem enfrentado outro tipo de problema: preços abusivos. O DS publicou, nesta quinta-feira, 26, no portal do jornal, uma reportagem relatando que, em alguns locais, os preços variavam de R$ 80 a R$ 95. Há, ainda, queixas sobre revendedoras solicitando valores na casa dos R$ 100 por um botijão de gás de 13 quilos. Duas semanas atrás, o valor não passava de R$ 70.
Fiscalização
As unidades do Procon em Poá e Suzano fiscalizam a situação. O órgão suzanense, inclusive, tem visitado estabelecimentos para verificar denúncias sobre a prática abusiva. Outros segmentos são investigados pelo Procon suzanense: hipermercados, supermercados e atacadistas.