Cidades

Revendedoras de botijões de gás registram desabastecimento em Suzano

Pelo telefone, comerciantes dizem não ter previsão de nova entrega

27 MAR 2020 • POR Marcus Pontes - de Suzano • 14h52
Moradores de Suzano têm enfrentado dificuldades por conta do desabastecimento - Jackeline Lima/DS

Em função da crise provocada pelo coronavírus, as revendedoras de botijão de gás de Suzano estão registrando desabastecimento. Na Região Norte do município, a falta do produto já entra no terceiro dia. 

Por telefone, o DS tentou falar com comércios deste segmento em todas as regiões, como Norte, Central e Sul (Distrito de Palmeiras). Uma grande parcela nem sequer atende o telefone. A reportagem ficou, ao menos, uma hora tentando contato, porém, o número caia direto como ocupado ou nem atendia.

Na Região Norte, dois comércios atenderam a ligação. Um no Parque Maria Helena e outro Jardim Revista. Sob a condição de não se identificar, uma funcionária afirmou que a falta do produto entrou, nesta sexta-feira, 27, no terceiro dia consecutivo. E que não há previsão de reabastecimento, pois, a distribuidora nem sequer atender às ligações. 

Além disso, as atendentes foram pontuais ao afirmarem: “moradores de Poá e Itaquaquecetuba estão ligando em busca do produto”, dizem.

A situação não é exclusividade na cidade suzanense. Em Poá, a população tem enfrentado outro tipo de problema: preços abusivos. O DS publicou, nesta quinta-feira, 26, no portal do jornal, uma reportagem relatando que, em alguns locais, os preços variavam de R$ 80 a R$ 95. Há, ainda, queixas sobre revendedoras solicitando valores na casa dos R$ 100 por um botijão de gás de 13 quilos. Duas semanas atrás, o valor não passava de R$ 70. 

Fiscalização 

As unidades do Procon em Poá e Suzano fiscalizam a situação. O órgão suzanense, inclusive, tem visitado estabelecimentos para verificar denúncias sobre a prática abusiva. Outros segmentos são investigados pelo Procon suzanense: hipermercados, supermercados e atacadistas.