Região

Estudo prevê cabines de higienização nas estações de trens da região

Projeto busca obter parcerias com iniciativa privada para implantação dos dispositivos na região

4 JUL 2020 • POR Marcus Pontes - da Região • 23h17
Baldy falou sobre a possibilidade de a região ter cabines de higienização - Regiane Bento/Divulgação
O secretário de Transportes Metropolitanos Alexandre Baldy anunciou que o Estado está buscando parcerias com empresas privadas para aumentar a demande de cabines de higienização nas estações do Alto Tietê. Atualmente, o Estado conta com 28 equipamentos deste tipo.
 
Segundo Baldy, o objetivo é de que esse tipo de dispositivo possa permitir que passageiros usem o transporte público com menos risco de se contaminarem ou transmitirem o novo coronavírus (Covid-19). "A parceria permitiria que o Estado ou a CPTM não tivessem nenhum custo", explicou. 
 
Na prática, as captações de parcerias seriam com empresas privadas tanto da Capital quanto do Alto Tietê. “Sejam empresas da região, ou como um todo, para implantar esse dispositivo. Estamos buscando empresas que possam contribuir para o projeto”, disse ele.
 
Conforme publicado pelo DS, a implantação das cabines na região foi descartada inicialmente pela CPTM. O tema ganhou força após um dispositivo ter sido instalado na Estação Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, que atende as Linhas 11-Coral e 12-Safira. 
 
A cabine de higienização assemelha-se a um túnel, com cerca de três metros e possui um sensor de presença que identifica o passageiro borrifa leves jatos de clorexidina. A solução é eficaz contra bactérias, fungos, leveduras e vírus. Tal solução, inclusive, é mais eficaz que o álcool e foi certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 
 
A clorexidina é usada na limpeza de equipamentos e roupas em hospitais, consultórios odontológicos e outras unidades de saúde.