Região

Relatório da Cetesb indica 114 áreas contaminadas no Alto Tietê

Último levantamento divulgado pela Companhia Ambiental aponta combustíveis automotivos como principal contaminante

1 AGO 2020 • POR Carolina Rocha - da Região • 18h59
Cetesb fez novo levantamento de áreas contaminadas na região - Divulgação
Um relatório divulgado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) indica 114 áreas contaminadas no Alto Tietê. De acordo como órgão, das dez cidades que compõem a região, Mogi das Cruzes é o município que apresenta o maior número de áreas contaminadas, com 49.
 
Suzano aparece logo em seguida, com 29 áreas contaminadas. Itaquaquecetuba é o terceiro, com 15 áreas, seguido por Arujá (7), Ferraz de Vasconcelos e Poá (4), Santa Isabel (3) e Biritiba Mirim, Guararema e Salesópolis (1).
Entre os principais grupos de contaminantes encontrados nessas áreas estão os combustíveis automotivos, solventes aromáticos (basicamente representados pelo benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos, classificados como líquidos inflamáveis ou altamente inflamáveis), e os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (PAHs).
 
Ainda de acordo com o mesmo levantamento, 66 áreas da região estão em processo de reabilitação e já não representam riscos à saúde ou ao meio ambiente. Mogi das Cruzes é o município com o maior número de áreas recuperadas, com 34, seguido por Itaquaquecetuba (11), Suzano e Arujá (6), Poá (4), Ferraz de Vasconcelos (2), Guararema, Salesópolis e Santa Isabel (1) e Biritiba Mirim sem nenhuma área reabilitada.
 
A relação de áreas contaminadas e reabilitadas é publicada anualmente pela Cetesb, de acordo com o artigo 9º do Decreto 59.263/2013, que preconiza a classificação das áreas cadastradas no relatório, conforme as especificidades de cada local. 
 
Os locais podem ser classificados como Área Contaminada sob Investigação (ACI), Área Contaminada com Risco Confirmado (ACRi), Área Contaminada em Processo de Remediação (ACRe), Área Contaminada em Processo de Reutilização (ACRu) Área em Processo de Monitoramento para Encerramento (AME), Área Reabilitada para o Uso Declarado (AR) e Área Contaminada Crítica.
 
Para cada tipo de contaminação, a Cetesb adota uma técnica de remediação específica, ou seja, para a reabilitação da área. As técnicas mais utilizadas, de acordo com os dados disponibilizados pela Compahia, são o bombeamento e tratamento, a recuperação de fase livre e extração multifásica para o tratamento das águas subterrâneas e a extração de vapores e a remoção de solo e resíduos.