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Em uma década, Suzano aumenta cobertura de vegetação nativa

Novo Inventário Florestal aponta crescimento de 9.012 hectares de vegetação nativa no Alto Tietê

13 AGO 2020 • POR Carolina Rocha - de Suzano • 22h00
Suzano aumentou vegetação, aponta estudo - Divulgação/Secop Suzano
O novo Inventário Florestal divulgado pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (Sima) do Estado de São Paulo, aponta que Suzano aumentou em 10,3% a cobertura de vegetação nativa, se comparado com o estudo publicado em 2010. De acordo com os dados, em 2010 o município tinha 20,3% de seu território coberto por vegetação nativa. Em 2020, esse número passou para 30,6%.
 
Além de Suzano, as outras nove cidades que compõem a região também aumentaram a porcentagem de área coberta por vegetação. Em Mogi das Cruzes, o crescimento foi de 5,3% (de 34,1% para 39,4%). A cidade de Biritiba Mirim aparece na terceira posição, com um aumento de 4,9% (de 51% para 55,9%), seguida Ferraz de Vasconcelos com 4% (de 17,7% para 21,7%), Guararema (de 25,8% para 27,9%) e Salesópolis (de 43,5% para 45,6%), ambas com crescimento de 2,1%.
 
No município de Arujá, o crescimento foi de 1,6% (de 40% para 41,6). Em Itaquaquecetuba e Poá, o aumento na área de vegetação nativa foi de 0,2%. Em Itaquá, de 12,6% para 12,8% e em Poá, de 9% para 9,2%. Apenas Santa Isabel registrou uma redução na área de vegetação, que passou de 37,9% para 37,4%, ou seja, 0,5% a menos.
 
Mesmo com a baixa em Santa Isabel, a região conseguiu aumentar de 89.511 hectares para 98.523 hectares as áreas de vegetação nativa, 9.012 hectares a mais que em 2010. Ainda na região, Santa Isabel é o único município com mais de 50% do território coberto com vegetação nativa. Sete municípios estão na faixa entre 20% e 50%, um na faixa de 10% a 15% e um com menos de 10%.
 
No Estado de São Paulo, o aumento da área coberta foi de 4,9%, que possui 5.670.532 hectares de vegetação nativa em vários estágios de recomposição. Essa área equivale a 22,9% de todo o território paulista. De acordo com a Sima, os dados mostram que “os paulistas têm conseguido aumentar, de forma cautelosa, o volume de áreas naturais, com responsabilidade compartilhada entre todos os agentes sociais”.
 
Vale ressaltar que a elaboração do estudo contou com participação de uma empresa especializada que atuou sob responsabilidade científica do Instituto Florestal. O documento foi viabilizado com recursos oriundos da Câmara de Compensação Ambiental e contou também com a colaboração de todos os órgãos do Sistema Ambiental Paulista.